Nesta quarta-feira (dia 04 de Agosto), a militância da UJS estará realizando um ato em frente ao colégio Dom Pedro II visando a conscientização da juventude e da população em geral sobre a importância da participação no processo eleitoral.
O ato será realizado em dois momentos (de 11 horas até as 13 horas e de 17 horas até as 19 horas) e contará com a presença dos candidatos apoiados pela UJS, que estarão discutindo junto à população as demandas da juventude e da nossa cidade.
Todos os simpatizantes estão convidados.
Saudações socialistas!
sexta-feira, 30 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
PRESIDENTE DA UJS PETRÓPOLIS É ELEITO PARA FEDERAÇÃO NACIONAL DOS GRÁFICOS
O diretor do Sindicato dos Gráficos de Petrópolis e presidente da UJS na cidade, Thiago França, foi eleito diretor da federação nacional da categoria no congresso da entidade realizado nos dias 10, 11 e 12 deste mês. O evento foi realizado no auditório do Sindicato dos Bancários de Petrópolis e contou com a participação de cerca de 60 delegados de todo o Brasil, que além dos debates congressuais, puderam conhecer um pouco do patrimônio histórico da cidade. A única chapa inscrita foi eleita por unanimidade.
De acordo com Thiago França, essa conquista foi um marco para os comunistas da categoria, já que “há muito tempo que o PSOL dirige a entidade, mas neste congresso não tiveram uma postura radical quanto ao governo Lula e aos demais assuntos. Através do diálogo foi possível conquistar este espaço inédito para nós, em conjunto com outros sindicatos ligados à CUT e à Força Sindical”.
A UJS Petrópolis realizará nos próximos dias uma atividade pela redução da jornada de trabalho, que de acordo com os diretores da mesma só será conquistada através da pressão popular.
De acordo com Thiago França, essa conquista foi um marco para os comunistas da categoria, já que “há muito tempo que o PSOL dirige a entidade, mas neste congresso não tiveram uma postura radical quanto ao governo Lula e aos demais assuntos. Através do diálogo foi possível conquistar este espaço inédito para nós, em conjunto com outros sindicatos ligados à CUT e à Força Sindical”.
A UJS Petrópolis realizará nos próximos dias uma atividade pela redução da jornada de trabalho, que de acordo com os diretores da mesma só será conquistada através da pressão popular.
APROVADA A PEC DA JUVENTUDE
O Senado aprovou nesta quarta-feira (7), em dois turnos de votação, a Proposta de Emenda à Constituição 42/08, a "PEC da Juventude".
A proposta inclui o termo juventude na Constituição. A pressão pela aprovação da medida foi coordenada pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e a medida é considerada tão histórica quanto a conquista do voto aos 16 anos. Confira ainda o artigo "A juventude, enfim, é parte da Constituição Brasileira!", também nesta matéria.
A PEC da Juventude foi aprovada com 56 votos em primeiro turno. Em seguida, foram abertas e fechadas três sessões consecutivas e deu-se a votação em segundo turno. Foi então aprovada por unanimidade a proposta altera a denominação do capítulo VII do título VIII da Carta Constitucional para cuidar dos interesses da juventude. Esse capítulo, que trata atualmente dos interesses da família, da criança, do adolescente e do idoso, passa a incluir também o jovem, conforme a PEC. O próximo passo é a promulgação, feita pelos presidentes das duas Casas Legislativas que integram o Congresso Nacional: a Câmara e o Senado. Como se trata de Emenda Constitucional, não vai para sanção presidencial.
O presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira, considera que esta vitória tem o sentido de consolidar as políticas públicas de juventude na agenda nacional, assegurando a melhoria da qualidade de vida de 50 milhões de brasileiros e brasileiras com idade entre 15 e 29 anos. "A PEC dá segurança jurídica ao tema, permitindo o avanço das políticas juvenis, além de indicar a necessidade de um Plano Nacional de Juventude, estabelecendo metas a serem cumpridas pela União, em parceria com estados e municípios e organizações juvenis nos próximos dez anos". O Plano Nacional de Juventude já existe, tendo sido elaborado na 1ª Conferência Nacional de Juventude, que mobilizou centenas de milhares de jovens em todo o Brasil.
Passeata virtual
Houve uma "passeata virtual" pela aprovação da medida, como caracteriza o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas. Augusto se refere à campanha pela aprovação da PEC realizada pelo microblog twitter, que fez chegar milhares de mensagens aos senadores. A ferramenta foi efetivamente utilizada como um instrumento de debate de uma pauta pública de interesse da sociedade com os parlamentares, e o presidente da UNE acredita que isso criou um clima entre os senadores, assim como a campanha feita pela aprovação de 50% das verbas do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, que também obteve vitória.
O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Yann Evanovick, assim como Augusto, acompanhou a votação no Senado. Além de destacar o papael da mobilização virtual, Yann valorizou a mobilização feita pelas entidades que compõem o Conselho Nacional de Juventude, grande parte delas presentes à votação. O presidente da Ubes pautou de forma emocionada a conquista da PEC: "após vinte anos da conquista do voto aos 16 anos, que foi a primeira conquista constitucional dos jovens, agora a juventude está respaldada pela Carta Magna".
Políticas de Estado
Com a aprovação da PEC a juventude passa a ser um segmento reconhecido pela Constituição e, portanto, passível de direitos específicos, como direitos civis. Para Yann, esta vitória deve servir para ajudar a enterrar o debate da redução da maioridade penal - em pauta no Congresso Nacional - e, por outro lado, avançar nas conquistas de direitos. "Precisamos de mais políticas que incentivem a participação do jovem na sociedade e que permita revelar os talentos da juventude, como são as Praças da Juventude ou mesmo o Projovem, que precisa ser uma política de Estado e não apenas de governo".
Augusto Chagas considera que a mobilização pela aprovação da PEC representou um salto de maturidade da atuação do Conjuve, composto por entidades de diversos segmentos, com variadas opiniões e formas de atuação. "O Conselho Nacional de Juventude conseguiu se consolidar como o principal articulador da mobilização nacional que resultou na aprovação da PEC da juventude", comemorou Augusto. A UNE, por meio da sua diretora de relações institucionais Marcela Rodrigues, coordena a comissão parlamentar do Conjuve, cuja atribuição é justamente acompanhar o andamento das pautas de interesse da juventude no Congresso Nacional.
Acompanhe o artigo escrito pelo presidente do Conjuve, Danilo Moreira, pelo presidente da UNE, Augusto Chagas e pelo secretário de juventude da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Paulo Vinícius:
"A juventude, enfim, é parte da Constituição Brasileira!
O dia 07 de julho marca uma nova página na história brasileira. Se há 22 anos os jovens deste país conquistaram o voto aos 16 anos, nessa data a juventude brasileira se inseriu como sujeito de direitos na Constituição da República Federativa do Brasil.
A aprovação da PEC 42/2008 no Senado Federal em duas votações unânimes ilustra a envergadura que ganhou a representação política da juventude brasileira no governo Lula, assim como o reconhecimento de todas as forças políticas da importância e da necessidade de considerar a juventude como sujeito de políticas públicas de Estado.
Doravante, não estará sujeita a política pública de juventude aos ditames deste ou daquele(a) gestor(a). Com a aprovação da PEC, abrem-se largas avenidas para a consecução de um Plano Decenal e de um Estatuto da Juventude. Entra na ordem do dia a realização da II Conferência Nacional da Juventude no primeiro semestre de 2011, assim como a consolidação dos órgãos gestores que tratem das questões relacionadas à juventude.
E não é a toa. Estudos demográficos apontam para um dado relevante. Essa geração comporá uma parcela imensa da população economicamente ativa que será a maior e definirá a face do desenvolvimento nacional nas próximas décadas. Quando a Câmara e o Senado aprovam a PEC da Juventude, abrem caminho à definição de políticas públicas perenes num setor que decidirá efetivamente qual o novo Brasil que teremos.
Assegurando direitos à juventude e superando a omissão do texto constitucional, o Congresso abriu larga avenida à consolidação de direitos que só se insinuaram nesses oito anos de mudanças e continuidades. Direitos que se refletirão sobre o conjunto da população brasileira.
Assim, o parlamento respondeu ativamente à pressão feita pelo Conselho Nacional de Juventude, que reúne um retrato fiel e qualificado da juventude nacional. Esse coletivo mobilizou a Câmara e o Senado, mas a sua representação fez muito mais, numa trilha que uniu governo e oposição e acabou por afirmar políticas públicas como o PROUNI, o PROJOVEM, os Pontos de Cultura e o Segundo Tempo, além da expansão da educação superior e profissional. Ressaltou sucessão geracional no movimento sindical e no campo, construiu políticas de assistência estudantil enfatizou a importância das mulheres, dos negros e indígenas, dos trabalhadores e estudantes, das pessoas com deficiência, da cultura, da juventude que luta nas periferias.
É essa a moçada que propõe um Pacto da Juventude ao debate das eleições de 2010 e que compõe um bonito mosaico de movimentos sociais - como a UNE, a UBES, a CTB, a UGT e a CUT -, as juventude políticas, as ONGs, todos os tipos de movimentos.
Foi esse lastro social contemporâneo que extravasou nos blogs, nos portais e na massiva campanha que ganhou o Twitter. Foi essa voz que se fez ouvir na Tribuna de Honra e nas galerias do Senado, é essa a razão da vitória que só anima a mocidade brasileira na luta por mais direitos, pela construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento em que possamos ver, como diz a canção que não dá pra esquecer "os meninos e o povo no poder eu quero ver".
Luana Bonone, com informações do Estudantenet
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