quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A UJS convida a todos para o curso estadual de formação

Venha participar do Curso Estadual de Formação da UJS 2012! Um sítio com muitas trilhas, cachoeira, piscina, campos para esporte e muito debate político! LOCAL:Reserva do Tinguá DATA:08/02/2012 até 12/02/2012 Inscrição: R$ 20,00 + 2kg de alimentos Programação do Curso Estadual de Formação UJS 2012
08/02 – Quarta-feira 17:00 – Abertura do Curso. 19:00 – Apresentação do Curso. 20:00 – Jantar 21:00 – Cineclube: Reds 23:00 - Festa
*09/02 – Quinta-feira* 09:00 - Apresentação do CUCA e oficinas culturais (Fellipe Redó e Rafael Buda) 12:00 – Almoço 14:00 – O jovem Marx e a filosofia marxiana (Roberto Nunes) 17:00 – Marx, a Economia Política e a crise internacional (Marcos Costa) 20:00 – Jantar 21:00 – Cineclube: Utopia e Barbárie 23:00 - Festa
*10/02 – Sexta-feira* 09:00 – Trilha e oficina sobre Meio Ambiente e história de Duque de Caxias (Mariana Huguet e Thiago Machado) 12:00 – Almoço 14:00 – Estado e Revolução em Lênin (Theófilo Rodrigues) 17:00 – Estado e Hegemonia em Gramsci (Felipe Maia) 20:00 – Jantar 21:00 – Cineclube: Cidadão Boilesen 23:00 – Festa
*11/02 – Sábado* 09:00 – Campeonatos esportivos (Edmar Fonseca e Fabiano Parangaba) 12:00 – Almoço 14:00 – História e interpretações da revolução no Brasil (Julio Vellozo) 16:00 – História do Partido Comunista do Brasil (Caique Tibiriçá) 18:00 - Movimentos comunistas na América Latina (Elisa Borges) 20:00 – Jantar 21:00 – Cineclube: Muito além do Cidadão Kane 23:00 - Festa
*12/02 – Domingo* 09:00 – Campeonatos esportivos (Edmar Fonseca e Fabiano Parangaba) 12:00 – Almoço 13:00 – Plenária Estadual da UJS e lançamento da campanha de filiação para o 11º Congresso Estadual da União da Juventude Socialista do Rio de Janeiro
Convidados: Ana Rocha - Presidenta do PCdoB Julio Vellozo - Secretário Nacional de Juventude do PCdoB André Tokarski – Presidente Nacional da UJS Monique Lemos – Secretária Nacional de Organização da UJS Ismael Cardoso – Secretário Nacional de Comunicação da UJS Daniel Iliescu – Presidente da UNE Igor Bruno – Coordenador de Juventude da Prefeitura do Rio de Janeiro Compartilhar:PublicaçãoLinkF

Repúdio: Entidades criticam postura de jornalistas da Globo

Representantes de entidades sociais e professores de universidades do estado de São Paulo publicaram, no início da semana passada, carta de repúdio contra comentários feitos pelos jornalistas Caio Blinder e Diogo Mainardi, na edição de 15 de janiero passado, do programa Manhattan Connection, da Globo News. De acordo com a carta, os comentaristas justificaram o assassinato de cientistas iranianos como uma forma de evitar mais mortes e intimidar outros cientistas que trabalhem para o governo do Irã, a quem chamou de “Estado terrorista”. O comentaristas da Globo News se referiram ao atentado, com uma bomba, que matou o cientista Mustafa Ahmadi Roshan, de 32 anos, em Teerã, capital iraniana. Roshan é o quinto cientista nuclear iraniano morto em um atentado terrorista nos últimos dois anos. Leia a carta na íntegra: Srs. Diretores da Rede Globo Causa profunda surpresa, indignação e perplexidade assistir a um programa de vossa emissora em que jornalistas, comentaristas e palpiteiros assumam a defesa explícita da prática de assassinatos como meio válido de fazer política. Isso foi feito abertamente, no dia 15.01.2012, por Diogo Mainardi e Caio Blinder, ambos empregados da Rede Globo (o trecho em questão pode ser acessado pelo link: Depois de fazer brincadeiras de gosto muito duvidoso sobre a sua suposta condição de agente do Mossad (serviço secreto israelense), Caio Blinder alegou que os cientistas que trabalham no programa nuclear iraniano são empregados de um "estado terrorista", que "viola as resoluções da ONU" e que por isso o seu assassinato não constituiria um ato terrorista, mas sim um ato legítimo de defesa contra o terrorismo. Trata-se, é óbvio, de uma lógica primária e rudimentar, com a qual Mainardi concordou integralmente. Parece não ocorrer a ambos o fato de que o Estado de Israel é liderança mundial quando se trata em violar as resoluções da ONU, e que é acusado de prática de terrorismo pela imensa maioria dos países-membros da entidade. Será que Caio Blinder defende, então, o assassinato seletivo de cientistas que trabalham no programa nuclear israelense (jamais oficializado, jamais reconhecido mas amplamente conhecido e documentado)? Ambos - o "agente do Mossad" Caio Blinder e Diogo Mainardi – se associam ao evangelista fundamentalista estadunidense Pat Robertson, que, em abril de 2005, defendeu em rede nacional de televisão, com "argumentos" semelhantes, o assassinato do presidente venezuelano Hugo Chávez, provocando comentários constrangidos da Casa Branca. Ao divulgar a defesa da prática do assassinato como meio de fazer política, a Rede Globo dá as mãos ao fundamentalismo - não importa se de natureza religiosa ou ideológica - e abre um precedente muito perigoso no Brasil. Isso é inaceitável. Atenção: não defendemos, aqui, qualquer tipo de censura, nem queremos restringir a liberdade de expressão. Não se trata de desqualificar ideias ou conceitos explicitados por vossos funcionários. O que está em discussão não são apenas ideias. Não são as opiniões de quem quer que seja sobre o programa nuclear iraniano (ou israelense, ou estadunidense...), mas sim o direito que tem uma emissora de levar ao ar a defesa da prática do assassinato, ainda mais feita por articulistas marcadamente preconceituosos e racistas. Em abril de 2011, o mesmo "agente do Mossad" Caio Blinder qualificou como "piranha" a rainha Rania da Jordânia, estendendo por meio dela o insulto às mulheres islâmicas. Mainardi é pródigo em insultos, não apenas contra o Islã mas também contra o povo brasileiro. Se uma emissora do porte da Globo dá abrigo a tais absurdos, mais tarde não poderá se lamentar quando outros começarem a defender, entre outras coisas, a legitimidade de se plantar bombas contra instalações de vossa emissora por quaisquer motivos, reais ou imaginários - por exemplo, como forma de represália pelas íntimas relações mantidas com a ditadura militar no passado recente, pela prática de ataques racistas contra o Islã e o mundo árabe, ou ainda pelos ataques contumazes aos movimentos sociais brasileiros e latino-americanos. Manifestações como essas do "agente do Mossad" Caio Blinder e Diogo Mainardi ferem as normas mais elementares da convivência civilizada. Esperamos que a Rede Globo se retrate publicamente, para dizer o mínimo, tomando distância de mais essa demonstração racista de barbárie. Agradecemos a atenção. Assinam os representantes e instituições : - Hamilton Otavio de Souza - Editor Chefe da Revista Caros Amigos - José Arbex Jr. - Chefe do Departamento de Jornalismo da PUC-SP - Fabio Bosco - Central Sindical e Popular - Francisco Miraglia Neto - Vice-Presidente Regional do ANDES-SN - Reginaldo M. Nasser - Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais da PUC-SP - Marco Weisheimer - Editor da Carta Maior - Socorro Gomes - Presidente do Centro Brasileiro para a Paz - Soraya Misleh - Diretora de Imprensa do Instituto da Cultura Árabe - Soraya Smaili - Vice-Presidente da Associação dos Docentes da UNIFESP - Boris Vargaftig - Professor Titular da USP, membro da Academia Brasileira de Ciências - Isabelle Somma - jornalista e doutoranda de Historia Social da USP

Primeira chamada de matrícula do ProUni termina na próxima semana

Os estudantes selecionados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) têm até o dia 1º de fevereiro para comparecer às instituições de ensino para a qual foram aprovados a fim de confirmar as informações declaradas na inscrição e fazer a matrícula. Depois desse prazo, caso ainda haja bolsas disponíveis, será feita a segunda chamada de candidatos, prevista para 7 de fevereiro, com prazo para comprovação da documentação até 15 de fevereiro. Após as duas chamadas, haverá a formação de uma lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para preencher bolsas remanescentes. O ProUni atende estudantes que cursaram todo o ensino médio em escola pública ou que estudaram em colégio particular com bolsa integral. Para ter direito à bolsa, o estudante precisa ainda ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 e alcançado pelo menos 400 pontos na média das provas objetivas e não ter zerado a redação. Do total de bolsas oferecidas, 98 mil são integrais e 96 mil parciais, que custeiam 50% da mensalidade. O benefício integral é destinado àqueles com renda familiar per capita mensal até um salário mínimo e meio (R$ 933). As bolsas parciais podem ser pleiteadas por quem tem renda familiar per capita de até três salários mínimos. Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Aumento ilegal das mensalidades: conheça seus direitos e se mobilize


Trabalhar o dia inteiro para estudar a noite, conseguir empréstimos com financiadoras, amigos ou bancos, pedir ajuda da família, vender alguns bens. Esses são alguns dos recursos de milhares de estudantes brasileiros de universidades particulares para tentar, com muita devoção e pindaíba, se manter na sala de aula. Como prêmio, recebem ao final do ano, dos bondosos empresários da educação superior, um novo reajuste no valor das mensalidades, muitas vezes bem acima dos índices da inflação.

Donos de universidades privadas tratam a educação como se fosse a venda de um artigo de luxo qualquer, cujo preço varia a bel prazer do fornecedor e cuja finalidade é o seu enriquecimento. No entanto, lucrar acintosamente sobre o ensino dos outros é ilegal. A educação é considerada, pela constituição brasileira, como um direito fundamental. Exatamente por isso, não pode ser tratada como um produto ou serviço qualquer, sendo pautada por leis específicas que impedem os reajustes e valores abusivos por parte das universidades.

“Os alunos das particulares devem ficar atentos e procurar conhecer muito bem essa legislação, denunciando imediatamente qualquer abuso junto ao seu CA, DA, DCE, mesmo individualmente ou por meio de um grupo de estudantes”, afirma o presidente da UNE, Daniel Iliescu. Ele se refere à lei federal 9870/1999, que determina as regras para o preço do ensino superior. Entre as principais obrigações das universidades está a apresentação pública de planilhas com todos os custos da instituição, entre eles pagamento de pessoal, infra-estrutura, contas a pagar, reformas e melhoria nos cursos. Os reajustes deverão ser fundamentados, somente, com base nesses dados e na necessidade comprovada da instituição em ampliar seus investimentos.

“No entanto, mesmo assim ocorrem muitos casos de abusos como tivemos, por exemplo, recentemente em algumas universidades do Rio de Janeiro”, diz o presidente da UNE, referindo-se aos aumentos irregulares das Universidade Gama Filho e da UniverCidade, que subiram o valor das mensalidades em uma média de 25%, gerando protestos dos estudantes das intituições e da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ).

A UNE já chegou a apresentar uma proposta de projeto de lei criando ainda mais mecanismos de controle dessas irregularidades, o PL da UNE. “Atualmente, defendemos na verdade completa reforma do ensino privado que possa, ao mesmo tempo, garantir a qualidade da educação e impedir a política de lucros a qualquer custo”, ressalta Iliescu.

Conheça a lei 9870/99, que regulamenta o valor das mensalidades escolares

Tem algo errado no ensino privado

A justificativa para o aumento no valor das mensalidades, muitas vezes, argumenta a melhoria nos salários e condições de trabalho de professores e outros funcionários. No entanto, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), o aumento da receita das universidades privadas não está sendo revertida em benefícios para quem trabalha nas instituições.

Segundo a coordenadora geral da entidade, Madalena Guasco, trata-se de uma manobra dos patrões donos de instituições privadas: “O patronato analisa o desenvolvimento econômico do país e estabelece um panorama muito favorável para o ajuste de mensalidades muito acima da inflação”, denuncia. De acordo com Guasco, enquanto isso, a realidade dos trabalhadores não se altera, evidenciando a lógica do lucro e do pouco comprometimento com a qualidade do ensino.

Com base nesse cenário, a Contee lançou a campanha “Tem algo errado no ensino privado”, cujo objetivo é alertar sobre as instituições que insistem em tratar a educação como uma mercadoria. Segundo a entidade, o Brasil vive um bom momento, com queda do desemprego, crescimento de matrículas nas instituições privadas e economia estabilizada, porém essa realidade promissora e otimista não se reflete em conquistas para os trabalhadores das instituições de ensino.

Clique aqui e conheça mais sobre a campanha

Na opinião do presidente da UNE, a luta contra os abusos do ensino superior precisa envolver estudantes, professores, funcionários e todos aqueles que compreendem o verdadeiro sentido da educação para o futuro do país: “Universidades nunca podem ser apenas fábricas de diplomas. Trata-se de um espaço para debate, reflexão e transformação da nossa sociedade que deve se pautar, fundamentalmente, na inclusão social do máximo possível de indivíduos, na transferência democrática do conhecimento e nunca na exploração financeira”, sintetiza.

Fonte: Por Artênius Daniel e Rafael Minoro no EstudanteNet

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Ao lado de Dilma, Lula participa de despedida de Haddad e é aplaudido de pé


Em tratamento contra um câncer de laringe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta terça-feira de cerimônia de despedida de Fernando Haddad do Ministério da Educação.
Haddad deixa o governo para concorrer à Prefeitura de São Paulo. Ele foi ministro da Educação de Lula por cinco anos e permaneceu no gestão de Dilma Rousseff a pedido do ex-presidente
De terno e chapéu preto, Lula desceu a rampa do Salão Nobre do Palácio do Planalto de braços dados com Dilma.
Ele foi recebido pelos convidados de Haddad e de Aloizio Mercadante, que assume a Educação, com o coro "Olê, olê, olê, olá, Lula". Ao se sentar, Lula tirou o chapéu e foi aplaudido de pé.
Mercadante, que estava no Ministério da Ciência e Tecnologia, dá lugar a Marco Antônio Raupp.
Antes de participar da cerimônia, Lula fez uma sessão de radioterapia, pela manhã, em São Paulo. Chegou a Brasília de jatinho, acompanhado do assessor e ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Luiz Dulci.
Lula chegou ao Planalto pela garagem e foi recebido por Dilma e servidores. Tirou fotos e, em seguida, se reuniu com a presidente no gabinete.
Esta é a segunda vez que Lula retorna ao palácio desde que deixou o poder em 1º de janeiro de 2011.
O ex-presidente participou, em março do ano passado, do velório de seu vice-presidente José Alencar (1931-2011).

Pelo Direito de Fotografar o Palácio Quitandinha

PELO DIREITO DE SE FOTOGRAFAR…VAMOS NOS MOBILIZAR PETROPOLIS…VAMOS NOS MOBILIZAR BRASIL…
O jornal Tribuna de Petrópolis noticiou em sua edição do dia 21 de janeiro de 2012, que o SESC estaria proibindo que tirassem fotografias do Palácio Quitandinha com máquinas profissionais, alegando que tais fotos poderiam ter interesses comerciais. Ora, o Palácio Quitandinha faz parte da paisagem de Petrópolis e pelo que sei, paisagem é um bem público, não devendo ou podendo ser privatizada o QUITANDINHA ESTA PARA PETROPOLIS, COMO O CRISTO ESTA PARA O RIO…COMPARTILHE E VAMOS ACABAR COM ESTE ABSURDO…NUNCA ISTO FOI VISTO EM QUALQUER PARTE DO MUNDO, NÃO PODER FOTOGRAFAR UM MONUMENTO HISTORICO… Seguindo a lógica da burocracia do Sesc, não poderíamos nem mesmo utilizar o Palácio Quitandinha como tema em músicas, quadros, etc... Lembro que o SESC é uma organização paraestatal, sem finalidade lucrativa e tem como uma de suas funções, colaborar com o estado na manutenção do interesse público. Se você é CONTRÁRIO a esse absurdo, participe desse EVENTO MANIFESTO (FLASH MOB) e vamos todos fotografar o Palácio Quitandinha, com câmeras amadoras, profissionais, celulares, câmeras feitas de caixa de sapato, etc... Após fotografarmos, fica a sugestão de publicarmos nossas fotos no Facebook,Twitter e internet em geral. Dia 28 de janeiro de 2012 - Sábado 16h às 17h Área Externa do Palácio Quitandinha

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Investimento público em educação chega a 5,1% do PIB em 2010

Brasília – O investimento público direto em educação chegou a 5,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. O patamar ficou praticamente estável já que, em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 0,1 ponto percentual. Os dados foram divulgados hoje (19) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A maior parte dos recursos – 4,3% do PIB – foi aplicada na educação básica, etapa que compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o médio. O investimento no ensino superior correspondeu a 0,8% do PIB. Apesar de o maior montante dos recursos estar concentrado na etapa básica, o estudante do ensino superior é o que recebe o maior investimento proporcionalmente. Enquanto os governos municipais, estaduais e a União gastaram R$ 3.580 por aluno da educação básica, no ensino superior, o valor investido por matrícula foi cinco vezes maior: R$ 17.972. Todos os dados se referem a 2010. Apesar da diferença, houve redução das disparidades já que em 2009 a razão era 5,2 vezes maior. Desde o início da série histórica produzida pelo Inep, o patamar do investimento público em educação em relação ao PIB cresceu de 3,9% em 2000 para 5,1% em 2010. Isso significa que, em uma década, o Brasil ampliou em 1,2 ponto percentual do PIB os recursos aplicados em educação. Os dados divulgados pelo instituto deverão subsidiar as discussões sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), que está em tramitação na Câmara dos Deputados. O projeto prevê o aumento dos gastos em educação até que se atinja 7% do PIB no prazo de dez anos – um incremento de 1,9 ponto percentual em relação ao patamar atual. Essa meta foi definida pelo governo, mas entidades da área e movimentos sociais como a UJS pressionam para que ela seja ampliada para 10% do PIB. Esse é o ponto mais polêmico do projeto que deveria ter sido aprovado no fim do ano passado, mas teve sua votação adiada justamente porque não havia consenso sobre a meta de investimento. Os trabalhos da comissão especial que analisa o PNE serão retomados logo após o fim do recesso parlamentar. Veja qual foi o valor investido, por aluno, em cada etapa de ensino ao longo de 2010: Educação infantil: R$ 3.580 Ensino fundamental – séries iniciais: R$ 3.859 Ensino fundamental – séries finais: R$ 3.905 Ensino médio: R$ 2.960 Ensino superior: R$ 17.972

Inep não tem cópia da correção da redação do Enem, diz ministro

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (19) que não há condições tecnológicas de se conceder a cópia das correções da prova de redação aos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011, como determinou a Justiça Federal no Ceará no início da semana. “Não é só querer. Tem de se preparar tecnologicamente para o pleito e o Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais] não se preparou tecnologicamente para dar vista às provas de 4 milhões de pessoas”, disse Haddad depois de participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência. Haddad ainda considerou “estranho” que o pedido tenha sido feito na divulgação do resultado da prova e não quando o edital foi lançado. “Vestibulares têm 30, 40 anos não estão preparados, por que o Enem, que tem três anos, estaria? É preciso um pouco de compreensão”, explicou. Na terça-feira (17), a Justiça Federal no Ceará determinou que o Inep ofereça a todos os participantes do Enem de 2011 a cópia das correções da prova de redação. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) no estado. O Ministério da Educação (MEC) e o Inep já informaram que vão recorrer da decisão. Nova exigência Segundo o ministro, a nova exigência poderá prejudicar as discussões quanto à possível realização do Enem duas vezes por ano e não uma, como é feito hoje. Entretanto, na semana passada, o ministro já havia dito que a realização de duas edições do exame por ano não estava garantida, apesar de já estar prevista em edital. A aplicação das provas seria nos dias 28 e 29 de abril. “Não podemos colocar a máquina em fadiga. Há uma questão tecnológica a ser resolvida. É um problema novo que foi colocado e que não é tão simples assim”, disse. “Por enquanto, teremos um por ano até que tenhamos fôlego para atender às exigências. A questão está sendo discutida e pode não haver [o exame] em abril”, completou. Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fórum das centrais se reúne para definir ações para 2012

Representantes das centrais sindicais se reúnem na próxima sexta-feira (20), em São Paulo, para debater as ações e priorizar as pautas em defesa da classe trabalhadora. Do evento sairãodiretrizes para a organização de um calendário unitário de lutas para o ano todo de 2012, com o organograma das mobilizações do movimento sindical brasileiro. As centrais também discutirão a programação do próximo Dia do Trabalhador, o 1º de Maio Unificado, e definirão as prioridades entre as pautas de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras do país: • Mudanças na política econômica – reduzir os juros, conquistar o desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuir renda e fortalecer o mercado interno; Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário; • Fim do Fator Previdenciário, por uma política de valorização das aposentadorias; • Regulamentação da terceirização para garantir os direitos dos trabalhadores; • Ratificação da Convenção 158 da OIT para combater a rotatividade da mão de obra; • Regulamentação da Convenção 151 da OIT, pelo direito de organização e negociação coletiva dos servidores públicos; • Reformas agrária e urbana; • 10% do Pré-sal para educação; • Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos. Wagner Gomes, presidente da CTB, destaca a importância da reunião do fórum das centrais no início de cada ano: “A unidade das centrais sindicais tem rendido muitos frutos e a elaboração da agenda no início de cada ano norteia todo o movimento das centrais e da classe trabalhadora”. Sobre a importância de se manter a unidade das centrais, Wagner Gomes declarou ainda ao portal CTB que “Mais uma vez sustentamos a necessidade de solidificar a unidade das centrais e fortalecer o 1º de Maio Unificado”, afirmou o dirigente nacional da CTB. Fonte: CTB Nacional

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Grupo de mulheres acusa Globo de omissão de socorro após suposto estupro no BBB 12

Um grupo de mulheres acusa a Rede Globo de omissão de socorro à participante do Big Brother Brasil 12 Monique, de 23 anos, que teria sido abusada sexualmente por outro integrante da casa do reality show, Daniel, de 31 anos. Jornalistas e simpatizantes do blog Defesa da Mulher vão se reunir nesta terça-feira (17), às 13h, em frente ao Projac, centro de produções da TV Globo, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio de Janeiro. O grupo, que tem mais de 4.900 seguidores no Facebook, está chamando participantes através da rede social, de email e também do Twitter. Elas escreveram uma carta e pretendem entregar à TV Globo. Segundo Jô Alves, uma das organizadoras do site de relacionamentos, o grupo vai exigir uma explicação da emissora. - Estamos convocando todas as pessoas através da rede. A situação do estupro não se esgota na expulsão do rapaz, não é só isso. Nós estamos reivindicando que a Rede Globo preste contas pelo crime de omissão de socorro, que faça uma retratação e peça desculpa pelo ocorrido. Isso tudo foi tratado com uma leviandade muito grande. As cenas foram editadas e o Pedro Bial [apresentador do reality show] falava que existia amor, “o amor é lindo” era a frase que ele mais usava. Ele colocava isso o tempo todo como se fosse uma coisa mais corriqueira, quando na verdade não é. Segue a carta na íntegra: Ela tem o direito de saber Notícias 6º dia Debaixo do edredom Está rolando o clima entre Daniel e Monique debaixo do edredom. Ele se mexe, parece acariciar a sister, mas a loira não se move. Essa mensagem foi exibida para quem assina o pay-per-view do Big Brother Brasil 12, realizado pela Rede Globo de Televisão. Ela é uma prova da irresponsabilidade da emissora com as pessoas na casa, ao mostrar que, mesmo tendo percebido que Monique estava dormindo, inconsciente, as pessoas que trabalham na produção do programa não fizeram nada. Ou melhor, fizeram: criaram as condições para o estupro, omitiram socorro e lucraram com sua exibição. Para quem não acompanhou o ocorrido, no amanhecer do dia 15 de janeiro, depois de uma festa patrocinada dentro do reality show, o participante Daniel deitou na cama em que Monique estava dormindo. Durante mais de três minutos se esfregou nela, em um movimento sexual de vai e vem, sem que ela se movesse. Detalhe: existem menos camas que participantes. Isso foi filmado e transmitido ao vivo para todo o Brasil. Existe uma equipe paramédica de plantão na produção do programa para atender a qualquer emergência considerada importante. Se Monique tivesse desmaiado na pista de dança, seria atendida. Mas ela foi estuprada diante de pessoas que deveriam ser responsáveis por sua segurança, e que deixaram isso acontecer em sua presença, quando poderiam ter tirado o agressor da cama da vítima. Diante do crime, a Rede Globo simplesmente mudou o ângulo da câmera e, no dia seguinte, tirou todos os vídeos do ocorrido da internet. Não bastasse a produção, que acompanha tudo o que acontece no programa, já tinha ouvido o alerta de Mayara, que sofreu abuso por parte do mesmo Daniel na noite anterior enquanto dormia. Ela disse que não dividiria mais a cama com ele. 1) Houve estupro? Sim, houve. Segundo o §1º do artigo 217 do Código Penal, é estupro de vulnerável fazer qualquer tipo de sexo (vaginal, oral, anal, etc, com ou sem penetração, já entre heterossexuais ou homossexuais, homens ou mulheres) com menores de 14 anos e também “com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência”. Uma pessoa completamente alcoolizada não pode oferecer resistência, que o vídeo mostra claramente essa situação. Como quem assiste ao programa já percebeu, quem participa dele tem amplo incentivo para abusar de bebidas alcoólicas durante essas festas. Mas, como se pode perceber no caso da Monique, depois de ficarem vulneráveis não podem contar com a ajuda de ninguém. O fato de ela não se lembrar de nada no dia seguinte só confirma essa tese. 2) A Globo é responsável? A Rede Globo pode vir a ser responsabilizada pelo crime de omissão de socorro, uma vez que a emissora poderia a qualquer hora parar o ato praticado que ela estava filmando. De acordo com o artigo 135 do Código Penal: Omissão de socorro Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. 3) O que queremos? O que consideramos mais importante é que a vítima possa falar direito por si mesma, ter contato com o mundo exterior, saber o que está sendo falado sobre uma situação que, afinal, é sobre ela. Que ela possa ver a si mesma no vídeo, já que todo o país já pode ver, menos ela, a vítima. Portanto, que a produção do programa Big Brother Brasil 12 mostre a Monique o vídeo com o registro do estupro para que ela saiba o que ocorreu, já que não se recorda, e tenha liberdade para entender o que viu e se pronunciar. Que a exibição desse vídeo seja transmitida e seja feita em silêncio, por respeito à vítima. Ressaltamos a importância deste tópico, uma vez que mais importante que discussão em redes sociais, investigação, racismo, briga contra a Globo, o mais importante e primordial que está se perdendo é justamente o bem-estar da vítima, o seu discernimento, seus direitos. Entendemos em primeiro lugar, portanto, que a vítima deve ter acesso às informações do mundo exterior e possa se comunicar com o mundo de fora, e que possa ter acesso às imagens que foram gravadas e que mostram a possível cena de estupro. É necessário dar instrumentos para que a pessoa possa perceber a realidade na qual é o personagem principal. Há muita gente que fala por ela, contra ela, a favor dela. O risco é justamente de perder a vítima em meio à tormenta, ela que deve ser protegida nesta situação. Ela tem o direito de saber. Que a Rede Globo preste contas pelo crime de omissão de socorro. Que a Rede Globo faça uma retratação e peça desculpas pelo ocorrido. Que a Rede Globo atue ao lado dos direitos humanos, fazendo uma ação educativa em relação ao crime de estupro em suas variadas configurações. Que uma assistente social e uma psicóloga, ou ainda alguém indicado pela vítima possam acompanhá-la para prestar auxílio. Rede Globo diz que Daniel teve comportamento inadequado Em nota, a Rede Globo informou na última segunda-feira (16) que "Daniel foi eliminado do Big Brother Brasil 12 no início da noite de segunda devido a um grave comportamento inadequado". O documento diz ainda que "após rigorosa avaliação da Rede Globo, iniciada no domingo (15) de manhã, a notícia foi comunicada ao ex-brother". O apresentador da atração, Pedro Bial, anunciou a decisão na edição da última noite.

Seminário preparatório ao 16º congresso da UJS

A união da Juventude Socialista realizará entre os dias 31 de Janeiro a 3 de fevereiro o seminário preparatório ao seu 16º congresso, que ocorrerá no final do primeiro semestre de 2012, além do seminário será realizada a primeira plenária nacional de 2012 que ocorrerá nos dias 4 e 5 de fevereiro. Tradicionalmente a UJS realiza no começo do ano um curso de formação para os (as) principais dirigentes da organização, entretanto, no ano de 2012 será diferente, desta vez será realizado um seminário com foco nos desafios do 16º congresso da UJS. Segundo André Tokarski, presidente da UJS, o seminário será de grande valia para toda militância, “o congresso da UJS é atividade mais importante da nossa organização, momento que milhares de jovens nos conhecem, se filiam, por tanto, precisamos nos preparar muito para este congresso. Queremos debater os grandes desafios da juventude brasileira, apresentar o socialismo como a única alternativa possível para o Brasil superar seus graves problemas sociais”, afirmou. Para Tiago Andrade, diretor nacional de formação da UJS, o foco mais importante do seminário será o debate ideológico, “para uma entidade de massa como a nossa, que cresce a cada dia e amplia sua influência, é fundamental debater os rumos e perspectivas, dar nitidez ideológica ao nosso projeto, de maneira que se torne compreensível a todos os jovens que se interessam em construir uma alternativa de sociedade”. Estão convocados (as) a participar do seminário e da plenária nacional toda a direção nacional e direções estaduais, a direção executiva nacional também convidará outras pessoas que não se encaixem nestes critérios de participação. Todos(as) devem chegar em São Paulo no dia 31 de janeiro devido a locomoção até a cidade de Atibaia, o transporte sairá da sede da UJS (|Rua Treze de Maio 1016 – São Paulo) as 14h00. Serviço: Seminário preparatório as 16º congresso da UJS Data: 31 de Janeiro 1, 2 e 3 de Fevereiro Plenária Nacional Data: 4 e 5 de Fevereiro Valor de Inscrição: R$ 380,00 (para as duas atividades) e R$ 150,00 somente para plenária Saída dos ônibus: Dia 31 de Janeiro ás 14h00 na sede da UJS (R. Treze de Maio - SP) Local das atividades: Atibaia - SP E para militância de Petrópolis a UJS municipal vem preparando um curso de formação para esse inicio de ano logo teremos mis informações..

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Sindicalistas, estudantes e sem-terra preparam-se para um ano de batalhas contra ameaças e por conquistas



Sindicalistas, estudantes e sem-terra preparam-se para um ano de batalhas contra ameaças e por conquistas. Ampliação dos investimentos estatais em educação, resistência à lei da terceirização, redução da jornada de trabalho, reajuste salarial para funcionários públicos e retomada da reforma agrária estão entre os principais itens da pauta.

O ano mal começou e os principais movimentos sociais brasileiros já antevêem a necessidade de grandes mobilizações populares. Seja para resistir ao que consideram ameaças, seja para lutar por novas conquistas, sindicalistas, estudantes e sem-terra preparam-se para sair às ruas.

Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), maior central sindical do país, a primeira grande batalha será contra a votação de uma lei da terceirização com mecanismos que, na prática, estimulam aquele expediente.

O projeto do deputado-empresário Sandro Mabel (PMDB-GO) recebeu parecer favorável do relator, Roberto Santiago (PSD-SP), que é sindicalista, e é uma das prioridades do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), em 2012.

“O parecer é um grande golpe contra os direitos históricos dos trabalhadores”, afirma o secretário-geral da CUT, Quintino Severo.

Para a entidade, também prioridade luta pela redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais. Na Câmara, já existe um projeto pronto para ser votado, e a CUT tem esperança que Maia, ex-dirigente da CUT, facilite a votação.

É bem provável, segundo a CUT, que o funcionalismo público, em especial o federal, trave grandes batalhas, que envolverão protestos, ocupações, paralisações e greves. “O fato do governo ter defendido e aprovado no Congresso a não previsão de reajuste para a categoria no Orçamento 2012 gerou um descontentamento muito grande”, justifica Severo.

O sindicalista ressalta, ainda, no centro dos embates previstos para 2012, a batalha pelo fim do fator previdenciário, que vem dificultando o acesso à aposentadoria justa para milhões de brasileiros. No campo sindical, a principal bandeira é o fim do imposto sindical que, segundo ele, atrela a luta dos trabalhadores ao estado.

Estudantes

A União Nacional dos Estudantes (UNE), mais tradicional representante do movimento estudantil, promete fazer novas manifestações para garantir que o governo recue e aceite que o Congresso aprove uma lei destinando 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação, área em que deverá haver troca de ministro .

A bandeira é uma daquelas raras reivindicações que conquistam aprovação unânime entre os movimentos sociais e sindicais do país. Mesmo assim, não encontra respaldo do governo, cujo ministro da Educação será substituído — Fernando Haddad deixará o cargo para tentar ser prefeito de São Paulo; para o lugar dele, deverá ir Aloizio Mercadante, da Ciência e Tecnologia.

A proposta original de Plano Nacional da Educação 2011-2020 enviada por Haddad ao Congresso fixava o investimento em 7% do PIB (hoje, são 5%). Sob pressão, o relator, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), negociar com a equipe econômica aumento para 8%. Mas não foi suficiente para acalmar os movimentos.

A destinação de 50% do fundo do pré-sal para a educação não é uma bandeira tão unânime quanto a primeira, mas agrada boa parte da sociedade civil organizada e já foi aprovada pela Comissão de Educação do Senado. “É, inclusive, uma estratégia para apontar de onde virão os recursos para garantir os 10% do PIB”, esclarece o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

A votação final do Sistema Nacional da Juventude, que está no Senado, com regras que garantem meia entrada e meia-passagem em todo o país, também é prioridade.

A primeira grande ação da UNE em 2012, em que completa 75 anos, ocorrerá entre abril e julho, quando a Caravana UNE + 10 visitará cem municípios brasileiros promovendo debates sobre o Plano Nacional de Educação, a Reforma Universitária e outros nove temas de interesse geral. “Como 2012 é um ano de eleições municipais, nós queremos discutir o desenvolvimento do país a partir de uma perspectiva mais regional”, diz Iliescu.

Reforma agrária

Já o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), maior movimento social brasileiro, afirma que não poupará esforços para colocar a reforma agrária na agenda do governo Dilma, após a frustração de um ano em que o assentamento das famílias sem-terra não saiu do papel, e só na última semana do ano a presidenta baixou decretos de desapropriação.

A entidade cobra um plano de assentamento para 180 mil famílias acampadas pelo país. Reivindica também políticas públicas para o desenvolvimento do assentamentos já existentes, com o objetivo de melhorar as condições de vida das 500 mil famílias que deles dependem. E, também, a superação do analfabetismo no campo.

“Uma vez que o governo não assenta as famílias acampadas nem implementa as políticas para garantir os direitos sociais, a produção agrícola e a geração de renda nos assentamentos, vamos intensificar as lutas e pressionar por avanços na reforma agrária”, afirma José Batista Oliveira, da coordenação-geral do Movimento.

Segundo ele, os sem-terra também participarão das batalhas que movem o conjunto da classe trabalhadora, como as já citadas lutas pela redução da jornada de trabalho e pela destinação dos 10% do PIB para a educação.

“A proibição do uso de agrotóxicos, uma reforma urbana que garanta moradia e a reorganização do sistema de transporte e melhores condições de vida nas grandes metrópoles, uma reforma tributária progressiva para taxar aqueles que concentram a renda, a riqueza e o lucro e a democratização dos meios de comunicação de massa também estão na nossa pauta”, complementa.

Fonte: Najla Passos, na Carta Maior

A educação é ferramenta para que o País continue crescendo, diz Presidenta


A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (16) que o desenvolvimento do Brasil depende da educação. No programa semanal Café com a Presidenta, ela destacou a democratização do acesso ao ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa Universidade para Todos (Prouni). Juntas, as iniciativas contabilizam mais de 300 mil vagas abertas desde o início do ano.

“O desenvolvimento do país depende da educação e por isso esses programas são tão importantes, são tão estratégicos para o jovem, para a sua família e, sobretudo, para o Brasil”, disse. “Nossa intenção é garantir a todos os jovens que queiram frequentar a universidade uma chance, uma oportunidade”, completou.

Dilma lembrou que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) permite que o estudante financie até 100% da mensalidade, com juros de 3,4% ao ano. O programa prevê ainda que o aluno só comece a pagar o empréstimo um ano e meio após o término da faculdade. O prazo é três vezes mais que a duração do curso.

Além disso, segundo a presidente, jovens que optarem por cursos de licenciatura ou de medicina e que forem trabalhar dando aulas em escolas públicas ou atendendo pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em locais em que há carência de médicos poderão ter o débito do Fies reduzido.

“A educação é a principal ferramenta para a conquista dos sonhos de cada um e também para que o Brasil continue crescendo, distribuindo renda, para que seja um país de oportunidade para todas as pessoas. Nada é mais importante que a educação quando se trata de distribuição de renda e de garantia de futuro”, concluiu Dilma.


Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

MEC LIBERA LISTA DE APROVADOS PELO SISU



O Ministério da Educação se antecipou e liberou, na tarde dessa sexta-feira (13), as primeiras listas de aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2012. Quem foi selecionado deve ir à instituição onde foi aprovado no dia 19 ou 20 de janeiro para se matricular.

Caso não se apresente na universidade ou escola federal para a matrícula, o estudante perderá a vaga. A segunda chamada da seleção será divulgada no dia 26.

Confira a lista dos aprovados:  http://sisu.mec.gov.br/selecionados

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Lei torna ensino de música obrigatório nas escolas a partir de 2012

Partituras musicais e instrumentos já podem fazer parte da lista de material escolar do seu filho. E não estranhe se ele estiver praticando percussão e argumentar que é lição de casa. O ensino de música, tão importante para o estímulo da criatividade infantil, tornou-se novamente obrigatório nas escolas. Sancionada no dia 18 de agosto de 2008 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei nº 11.769 passou a valer para o ensino fundamental e médio de todas as escolas brasileiras, que têm, a partir de então, 3 anos para adaptar seu currículo na área de artes. Essa lei altera a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) que determina o aprendizado de arte, mas não especifica o conteúdo. O ensino de música já fez parte dos currículos escolares, mas foi retirado na década de 1970. O projeto de lei para o retorno dessa disciplina foi proposto pela senadora Roseana Sarney e surgiu com a mobilização do Grupo de Articulação Parlamentar Pró-Música (GAP), formado por 86 entidades, como universidades, associações e cooperativas de músicos. O objetivo não é formar músicos profissionais, mas sim, reconhecer os benefícios que esse ensino pode trazer para o desenvolvimento e a sociabilidade das crianças. Sandra Peres, do grupo Palavra Cantada, acha a decisão bastante válida, mas questiona a maneira com que a música será ensinada nas escolas. "O que realmente vai fazer diferença é a maneira com que as escolas despertarão o apreço das crianças pela música", diz. O importante, portanto, é que as aulas sejam baseadas na proximidade com o universo infantil. "Até 5 ou 6 anos de idade, o ideal é que elas tenham uma iniciação musical e sejam apresentadas a diferentes instrumentos musicais, para que, mais tarde, descubram de qual elas mais gostam", afirma Sandra. Lula vetou o artigo que previa a formação específica de professores na área musical para ministrar a disciplina. A justificativa é que a música é uma prática social e, no Brasil, há diversos profissionais sem formação acadêmica específica ou oficial na área e que são reconhecidos nacionalmente. Paulo Gomes é professor de iniciação musical na Escola Estilo de Aprender e concorda que a formação superior em música não é o principal para definir um bom músico. "O importante é que o professor saiba passar conhecimentos teóricos e práticos para os alunos. E no momento de contratá-lo, cabe à escola verificar se ele se adapta à proposta curricular", diz.

Bahia da exemplo e instala o primeiro Conselho de Comunicação do Brasil



Parlamentares, secretários de estado, estudiosos e militantes da luta pela democratização da comunicação lotaram o auditório do Ministério Público no dia 10 de janeiro (terça-feira) para acompanhar a solenidade de posse dos integrantes do Conselho de Comunicação Social da Bahia, o primeiro do país. Instalado pelo governador Jaques Wagner, o órgão terá caráter consultivo e deliberativo e vai auxiliar o governo na formulação das políticas públicas de comunicação do estado.

Conselheiros

O Conselho de Comunicação é composto por 27 membros, sendo sete representantes do governo do Estado e 20 da sociedade civil, divididos entre os segmentos empresarial, entidades de classe, universidades e movimentos sociais. A Universidade Federal da Bahia, Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Baiana de Imprensa, Portal Vermelho, Coletivo Intervozes, Centro de Estudos Barão de Itararé, União Brasileiras de Mulheres, Sindicato dos Jornalistas da Bahia, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Unegro e o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação são algumas das entidades que participam do Conselho.

A eleição dos conselheiros da sociedade civil foi realizada no dia 25 de novembro, com cada entidade votando nos representantes do segmento em que atuavam. “Este é o período mais longo da nossa democracia e por isso mesmo o período de maior avanço na inclusão social no país. Nós que lutamos tanto por isso sabemos a importância deste momento, por isso, entendemos que a sociedade tem o direito de debater o que quiser. Se não for assim, não estaremos vivendo uma democracia plena. É preciso deixar claro para alguns setores da sociedade que nós não queremos controlar ninguém, mas também não queremos ser controlados. O Conselho será um espaço em que a sociedade e governo devem interagir para ampliar a democracia na área de comunicação”, afirmou o governador Jaques Wagner, logo após a posse dos conselheiros.


Celebração

Estudiosos e militantes da causa da democratização da comunicação também participaram da instalação do Conselho da Bahia. Para o professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro Marcos Dantas, a atitude do estado é fundamental para o avanço da discussão sobre o tema no país, pois quebra paradigmas, mostra que é possível fazer, constrói um ambiente de debate com toda a sociedade e provoca os outros estados a virem atrás. “Todo este processo é demorado, mas aquele que consegue fazer primeiro e faz com a dimensão que a Bahia fez, certamente dá um passo muito importante. Estou vendo que aqui nós demos mais um salto na construção de mecanismos para democratizar as nossas comunicações”, ressaltou.

Já Renata Miele, da Executiva Nacional do FNDC, acredita que a criação do Conselho da Bahia é uma demonstração para a sociedade brasileira e, principalmente, para aqueles que querem impedir a discussão de políticas públicas de comunicação, de que conselhos, debates e o entendimento da sociedade das políticas de comunicação, não tem nada a ver com censura e com tutela do exercício profissional e do trabalho dos veículos de comunicação . “Pelo contrário, o debate tem que envolver toda a sociedade, como está acontecendo aqui, com a participação do setor empresarial, dos movimentos sociais e do governo, no sentido de buscar pontos comuns dentro de um debate, para que a gente possa desenvolver políticas de inclusão social das pessoas dentro da comunicação”.
O professor da Universidade de Brasília Venício de Lima também comemorou o Conselho da Bahia. “É um momento histórico, pois há 23 anos que os conselhos de Comunicação estão previstos em várias constituições estaduais, mas, com as resistências de sempre não foram instalados. Este é o primeiro que surge da manifestação e articulação da sociedade civil. Eu espero, como militante desta causa, que o exemplo da Bahia se multiplique nos outros estados e que os conselhos funcionem. A comunicação tem que ser entendida como um direito e os conselhos como forma de ampliação da participação da sociedade na formulação das políticas públicas nestas áreas, assim como acontece nas outras áreas”, acrescentou Lima.


Fonte: Vermelho

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Nota da União da Juventude Socialista sobre a intervenção na "cracolândia"

A questão das drogas, no Brasil e no mundo, é um tema de intenso debate. Contra ou a favor da legalização, acadêmicos, cientistas, políticos, artistas, o povo tem pensado e repensado o tema, proposto alternativas e soluções. Para a UJS a temática das drogas relacionam soluções mais complexas que a simples repressão policial, envolvem problemas de saúde, assistência social, educação, segurança pública e, refletem também a extrema desigualdade econômica e social do nosso país. Não podemos fechar os olhos para este problema, que em relação ao consumo de crack, tem se demonstrado extremamente danoso aos jovens que, animalizados e jogados a margem da sociedade vivem sem perspectivas. O consumo do Crack, embora atinja todas as classes sociais, tem um corte social bem definido, devido ao seu baixo custo é consumido, sobretudo pelos mais pobres, que se reúnem na chamada "cracolândia", esta por sua vez existe a mais de uma década, ações repressoras nunca faltaram, entretanto, a população de dependentes tem aumentado sobremaneira. O Governo do Estado de São Paulo, que reprime estudantes em luta por democracia na USP, agora busca "pela dor e pelo sofrimento" solucionar o problema dos dependentes e acabar com a cracolândia. "Pela dor e pelo sofrimento", a séculos atrás, torturavam-se os chamados hereges para que se arrependessem de seus pecados, "pela dor e pelo sofrimento" a ditadura militar impôs aos lutadores sociais o gosto amargo do autoritarismo, "pela dor e pelo sofrimento" a história se repete, "como tragédia ou farsa". O problema do crack deve incluir a prevenção, a garantia ao tratamento dos tóxicodependentes e a reintegração social. Nós da União da Juventude Socialista repudiamos veementemente a atual intervenção do Estado e da Prefeitura na “cracolândia”, a dependência química não se combate com política de segurança, esta serve para combater o crime organizado. A mera coerção física já demonstrou ser ineficaz, sua consequência é a criminalização da pobreza, aumentando a violência e marginalizando cada vez mais a juventude.

Rio: um ano após após inundações, região serrana continua ao abandono

Um ano após as enchentes que provocaram a morte de mais de 900 pessoas na região serrana fluminense, apenas oito obras para sanar o problema das mais de 170 áreas identificadas como de alto risco de deslizamento de encostas tiveram início. Nenhuma foi concluída até o momento, informa o 3º Relatório de Inspeção à Região Serrana, divulgado nesta terça (11) pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ). De acordo com o relatório, as ações das autoridades nos últimos 12 meses limitaram-se ao atendimento às famílias afetadas pelas enchentes, e muito pouco foi feito para recuperar as áreas atingidas pelo temporal. O assessor de Meio Ambiente do Crea, Adacto Ottoni, afirmou que basta que metade da chuva do ano passado caia em 2012 para que haja uma nova tragédia. “Os pontos críticos que sofreram as feridas continuam totalmente fragilizados e estão gerando grande aporte de sedimentos para a drenagem e para os rios, o que pode agravar mais as inundações e o transbordamento”, explicou Adacto, que apontou a burocracia e a morosidade Poder Público como principais fatores para o atraso do início das obras – menos de 10% do que estava previsto para o ano passado foi iniciado. “Tivemos seis meses de estiagem para atacar essas feridas e quase nada foi feito. Por isso, propomos que sejam feitas as intervenções e um projeto agora e, assim, começar as construções na estiagem deste ano para que, no verão do ano que vem, a bacia esteja preparada, pois hoje ela está fragilizada e a área pode voltar a ter nova tragédia”, disse Adacto. O presidente do Crea-RJ, Agostinho Guerreiro, lembrou que, em agosto passado, quando foi concluído o segundo relatório, o panorama era praticamento o mesmo encontrado na última visita, na semana passada. Ele criticou a falta de respeito ao planejamento por parte dos governos brasileiros e citou o exemplo do Japão, que, em seis meses, conseguiu restaurar a maior parte das regiões afetadas pelo tsunami em março passado. “O Japão não tem engenharia melhor do que a nossa. Então, por que fizeram tanto em menos de seis meses e nós não fizemos nada ainda? Porque lá fora, normalmente, o pessoal gasta mais tempo no planejamento, mas, na hora de executar o cronograma, o prazo é bem menor do que o nosso e as obras terminam no prazo, sem novos ajustes financeiros, e o nível de qualidade da obra é muito grande, diferente daqui, onde o desrespeito ao planejamento é imenso”, afirmou. Guerreiro ressaltou o amadorismo dos abrigos criados no Brasil para desalojados e desabrigados, que não garantem o nível necessário de dignidade. “Em lugares como a Austrália e o Japão, os abrigos têm endereço, CEP [Código de Endereçamento Postal], telefone, mantimentos. Não há improvisação e sim um grande respeito pela vida humana.” Na visita aos locais afetados pelas chuvas do ano passado, os técnicos do Crea-RJ constataram que persiste o processo de ocupação desordenada do solo, sobretudo para atividades agrícolas, desmatamento de áreas de preservação permanente, além da reocupação das áreas de risco, com a construção de casas nestes locais. Dentre as orientações imediatas, o relatório propõe a criação e a implementação de um planejamento para remoção da população ao longo do tempo com prioridade para as áreas de risco, implantar pequenas e médias barragens de cheias, intervenções nas encostas, realizar saneamento efetivo de esgotos e lixo na bacia drenante, entre outras recomendações. Fonte: Agência Brasil

Os preparativos para o Fórum Social Temático em Porto Alegre

Nascedouro dos Fóruns Sociais Mundiais (FSMs) — que foram por quase dez anos o grande espaço de articulação da sociedade civil global — Porto Alegre viverá, entre 24 e 29 de janeiro, um evento similar, embora sem a mesma relevância. Chama-se Fórum Social Temático. Debaterá “Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental”. Vai se desdobrar em atividades inscritas pelos próprios participantes e num conjunto de reuniões preparatórias para a “Cúpula dos Povos” — um encontro autônomo na Rio+20, em junho, paralelo à reunião dos chefes de Estado. Em Porto Alegre, haverá vasta atividade cultural. Ao longo dos seis dias, a cidade receberá Fito Paez, Gilberto Gil, Lecy Brandão, MVBill, Manu Chao, Gogol Bordelli (os dois últimos, a confirmar) e dezenas de outros artistas. Na agenda de debates, desponta Conexões Globais 2.0. A Casa de Cultura Mário Quintana será o centro de debates sobre nova cultura política, crise financeira, pós-capitalismo bens comuns, conhecimento compartilhado. Intervirão ao vivo, via internet, ativistas de movimentos como a Primavera Árabe, os Indignados, Occupy. Desde 2005, o Fórum Social Mundial ocorre apenas bianualmente (neste aspecto, a charge acima é imprecisa). Nos anos pares do calendário, há, ao invés de um grande encontro de convergência, eventos menores, espalhados pelo mundo. Infelizmente, eles têm rareado. O FSM não foi capaz, até o momento, de estabelecer diálogo efetivo com as ações transformadoras que surgiram depois dele, em parte inspiradas em sua ideia de autonomia política. Na hora das redes sociais, sua comunicação é arcaica e centralizada. Talvez o evento do final do mês seja uma oportunidade para sacudir a poeira. Em Porto Alegre, há quem proponha que a cidade volte a sediar, a partir de 2013, o que já foi o grande encontro mundial das alternativas.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

ProUni Oferecera 195 mil bolsas para o 1° semestre

As inscrições para os candidatos a bolsas de estudos será entre os dias 14 e 19 de janeiro Estarão abertas em 14 de janeiro de 2012 as inscrições de candidatos a bolsas de estudos em instituições particulares por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) do Ministério da Educação. O período se estenderá apenas até o dia 19 do mesmo mês. A oferta para o primeiro semestre de 2012 é de 195.030 bolsas — 98.728 integrais e 96.302 parciais, de 50% da mensalidade. Com a oferta do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do MEC, de 108.552 vagas em instituições públicas, chega a 303.582 o número de oportunidades de ingresso no ensino superior para os candidatos que prestaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011. No processo do ProUni haverá uma única etapa de inscrição, com duas chamadas para convocação dos candidatos pré-selecionados. Ao inscrever-se, o candidato poderá escolher até duas opções de curso e de instituição. A portaria que regulamenta o processo será publicada nos próximos dias. A primeira chamada será divulgada em 22 de janeiro. A partir do dia seguinte, até 1º de fevereiro, o candidato pré-selecionado terá prazo para comparecer à instituição de ensino para apresentar a documentação e providenciar a matrícula. A segunda chamada está prevista para 7 de fevereiro, com prazo para matrícula e comprovação de informações até o dia 15. Podem se candidatar às bolsas integrais estudantes com renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio (R$ 933, a partir de 1º de janeiro). As bolsas parciais são destinadas a candidatos com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.866, em janeiro) por pessoa. Além de ter feito o Enem 2011, com um mínimo de 400 pontos na média das cinco notas do exame e pelo menos nota mínima na redação, o candidato deve ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou, em caso de escola particular, na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino básico que concorrem a bolsas em cursos de licenciatura, curso normal superior ou de pedagogia não precisam cumprir o critério de renda, desde que estejam em efetivo exercício e integrem o quadro permanente da escola na qual atuam. Espera — Ao fim das duas chamadas, os candidatos não pré-selecionados ou aqueles que foram pré-selecionados em cursos sem formação de turma podem manifestar interesse em fazer parte da lista de espera, que será usada pelas instituições participantes do programa para a ocupação das bolsas eventualmente ainda não ocupadas. O período para manifestação de interesse na lista irá de 22 a 24 de fevereiro. Ao fim desse prazo, serão feitas duas convocações dos integrantes. A primeira, em 27 de fevereiro, com prazo para comprovação de documentos e matrícula de 28 do mesmo mês até 2 de março. A segunda, em 9 de março, com prazo de 12 a 15 de março. Criado em 2004, o ProUni já concedeu 919 mil bolsas de estudos em cursos de graduação e sequenciais de formação específica.

Comunistas cubanos falam aos comunistas do mundo

Reunir-nos novamente com o esforço comum para coordenar nossa luta já é uma conquista indiscutível para aqueles que como nós têm conscientemente assumido a responsabilidade de ser a voz de todos os povos. Estar aqui hoje é um novo desafio na luta contra aqueles que, dia após dia, tentam suprimir e sufocar o grito de liberdade em muitas partes do mundo. O propósito que nos convoca tem uma expressão de urgência, em face de uma perspectiva cada vez mais complexa e perigosa para a humanidade. Antes de tudo, gostaríamos de expressar nossa gratidão ao Partido Comunista da Grécia (KKE) pelo esforço de organizar e garantir essa reunião, reconhecendo a difícil situação em que teve que trabalhar. Este evento tem um significado especial pelo fato de que ocorre em um cenário que testemunhou lutas importantes do povo grego durante este ano do, enfrentando com coragem e determinação as cruéis e injustas estratégias capitalistas. O papel mobilizador e de coordenação desempenhado pelo KKE tem sido crucial neste processo. Expressamos nossa solidariedade militante com o partido e o povo combativo da Grécia. Esperamos sinceramente que nossas discussões irão consolidar em cada país o papel dos partidos aqui presentes e oferecerão alternativas para enfrentar, de forma unida, o impacto da crise atual e o insustentável sistema neoliberal. O imperialismo está mostrando as suas mais profundas fraquezas e contradições e a crise está expressando-se como um fenômeno estrutural que não pode ser superado sem um impacto dramático no próprio sistema capitalista. Os governos têm implementado, ignorando o clamor popular, pacotes de emergência para resgatar o sistema bancário. Enormes quantidades de recursos dos impostos pagos pelos cidadãos têm sido usadas para cobrir o déficit de liquidez dos grandes bancos, como resultado das políticas irresponsáveis e especulativas dessas instituições a serviço das classes exploradoras. Eles implementaram as chamadas "medidas de austeridade", sob o pretexto de que são necessárias para cobrir o déficit do Estado, algo que é agravado pelo resgate dos bancos. E, como resultado de tudo isso, mais uma vez, todo o fardo da crise é descarregado sobre os ombros dos trabalhadores e cidadãos comuns. Por outro lado, a desaceleração repentina do comércio mundial provocou uma contração econômica, resultando em um aumento da pobreza e do desemprego. As mudanças climáticas, os desastres naturais e a fraqueza do dólar provocaram um aumento vertiginoso dos preços do petróleo e dos alimentos, arrastando milhões de pessoas à fome e à marginalização. Há um aumento dos conflitos pelo controle dos recursos naturais, o que conduz perigosamente às guerras que ameaçam a paz mundial e, portanto, a humanidade. A crise do modelo neoliberal imposto durante a década de 1990 pelo chamado Consenso de Washington na América Latina e no Caribe provocou o surgimento de vários governos democráticos e levantes populares, bem como a proliferação de movimentos sociais militantes, entre os quais temos que destacar os dos povos indígenas, dos estudantes, dos trabalhadores e pessoas desempregadas. Note-se que durante o reinado absoluto do neoliberalismo e do mundo unipolar na década de 1990, as palavras "socialismo" e "imperialismo" quase desapareceram da linguagem de quase todos os partidos e líderes de centro-esquerda. Um dos méritos de Chávez foi a definição, a partir de Janeiro de 2004 e início de 2005, do curso anti-imperialista e socialista da Revolução Bolivariana. Posteriormente, e com base nas novas realidades desencadeadas pelos processos nacionalistas e radicais na Bolívia e no Equador e do debate, neste contexto, sobre o socialismo do século 21, também promovido por Chávez, a questão do socialismo começou a ser levantada novamente entre um certo número de partidos e líderes. Isto nos obriga a intensificar, fortalecer e aprimorar ao máximo nossas habilidades e pontos fortes a fim de tornar mais sistemática, eficiente e ampla a nossa influência e solidariedade com esses processos em favor das lutas anti-imperialistas e anti-capitalistas e todos os projetos e conquistas de caráter nacional e popular que abrem o caminho para este curso histórico. Hoje, que os poderosos Estados ocidentais e, especificamente, os da União Europeia estão enfrentando uma grave crise sistêmica, os países da América Latina e Caribe, com a recente fundação da Comunidade dos Estados Latino-Americano e do Caribe (Celac) focam suas tentativas de preservar a soberania , independência e desenvolver a cooperação e solidariedade, independentemente de diferenças entre países fracos ou poderosos, cooperação que não se baseia na competição e no desequilíbrio. Este é o início de uma fase promissora e estratégica para a região. Cuba pertence ao chamado Terceiro Mundo e o impacto da crise no nosso país é mais forte se tivermos em conta que o nosso desenvolvimento econômico e social tem sido afetado por décadas pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro mais longo e mais injusto da história. O dano econômico direto causado ao povo cubano pela aplicação do bloqueio ultrapassa 975 bilhões de dólares. Por trás do ato genocida do imperialismo está o claro objetivo de derrubar o governo revolucionário e destruir a ordem constitucional que o nosso povo soberanamente defende. Apesar da falsa imagem de flexibilidade que o governo dos EUA tenta apresentar no presente, o bloqueio permanece intacto, apesar da rejeição e condenação unânime da comunidade internacional que, de maneira sistemática e firme, exigiu o fim desta injustiça. A tentativa do imperialismo para isolar-nos choca-se diariamente contra o apoio categórico e esmagador à Revolução Cubana e à resistência heróica de um povo que se recusa a ceder seus direitos soberanos. Em defesa da soberania que temos hoje, Cuba está atualizando seu modelo econômico e está implementando mudanças que nos permitirão continuar avançando no desenvolvimento do socialismo. As transformações em Cuba começaram em 1959 e nunca pararam. Nós vamos mudar resolutamente tudo que tem que ser mudado, mas isso será feito dentro da Revolução e do socialismo. Foi por causa dessa capacidade de renovação que temos sido capazes de resistir às tentativas mais hostis e agressivas para destruir nosso país. Nosso grande problema é alcançar a eficiência econômica e sermos capazes de enfrentar os desafios de hoje e de amanhã. Portanto, o Partido Comunista de Cuba está a implementar um processo de atualização econômica. O modelo proposto foi aprovado pela discussão com a população, e foi aprovado pelo 6 º Congresso do Partido Comunista de Cuba. Este não é um processo acabado, mas é aquele em que estamos continuamente trabalhando para melhorá-lo. Para o socialismo cubano não é apenas a alternativa mais justa e sustentável, é, acima de tudo, a garantia de nossa segurança nacional, a nossa independência e nossa identidade. O que não vai mudar em Cuba são as conquistas que fizemos com sacrifício e dedicação, o compromisso de manter a solidariedade com nossos irmãos do Terceiro Mundo e com outros povos, a igualdade de oportunidades e a justiça social. Vamos garantir o direito ao emprego, a uma reforma digna para a segurança social. Vamos continuar a ver o ser humano como o primeiro e mais importante fator e vamos continuar a confiar na sua capacidade ilimitada de transformar a história. Vamos continuar a acreditar nos valores humanos e vamos continuar a acompanhar todos aqueles que, assim como nós, lutam por um mundo mais justo e equitativo. Aproveitamos esta oportunidade para expressar nossa gratidão pelas inúmeras expressões de solidariedade para com a justa causa do nosso povo contra o bloqueio irracional imposto pelos Estados Unidos e em favor da libertação dos cinco cubanos. Um deles ficou livre de uma sentença injusta, mas ele não é autorizado a regressar a Cuba para se juntar à sua família, enquanto os outros quatro permanecem sob uma cruel e injusta prisão política devido à corrupção brutal do processo legal e do comportamento ilegal dos EUA governo. A Revolução de Cuba tem sido capaz de resistir, em primeiro lugar, graças ao empenho do nosso povo e à unidade, e também por causa do apoio incondicional daqueles que confiaram em nós por terem visto Cuba como a razão da sua própria luta. A todos estes irmãos transmitimos a certeza de que não vamos decepcioná-los. Nós também transmitimos a nossa solidariedade e apoio às estratégias de integração na América Latina; às lutas dos povos da África e do Oriente Médio, lembrando especialmente o sofrimento causado aos povos pela Otan e as agressões dos EUA; e à luta do povo palestino. O imperialismo reforça a sua fórmula de ameaças, intervenções nos assuntos internos, o incentivo de conflitos e agressões militares, a fim de afirmar a sua vontade e subjugar os povos. É nossa responsabilidade não sermos indiferentes, para denunciar essas ameaças e intervencionismo e exigir que os governos cumpram as suas obrigações para com seus povos e a humanidade. Como resultado da crise econômica e energética nos principais centros do poder mundial, uma nova divisão geopolítica do mundo está sendo promovida e os povos estão ainda sob alvo de intervenções militares. Este é o "modelo" que estão defendendo como uma opção de intervencionismo militar em qualquer país percebido como um obstáculo aos seus interesses estratégicos. Assim, a luta atual assume novas dimensões. A ofensiva anticomunista é revitalizada em uma tentativa de silenciar-nos, desacreditar-nos e superar-nos. Será imprescindível a utilização de toda a nossa maturidade ideológica, o nosso sacrifício e, principalmente, a unidade de todos os comunistas a fim de organizar uma estratégia eficaz para enfrentar a hegemonia do imperialismo. O caminho parece longo e difícil. A única opção para avançar em face dos novos desafios é a unidade na diversidade e a capacidade de compreender a necessidade de multiplicar a solidariedade entre as forças da mudança e do progresso. A história mostra que a vitória só é possível se formos fiéis aos princípios que defendemos e à unidade. Viva o socialismo! Intervenção do Partido Comunista de Cuba no 13º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários, Atenas, Grécia, de 9 a 11 de dezembro de 2011 Fonte: Partido Comunista de Cuba

Associação Petropolitana de Estudantes Perde vaga no conselho municipal de juventude

O Conselho Municipal da Juventude comemora o bom ano de 2011, que teve a implantação do órgão, e várias realizações e pode se tornar deliberativo. O CMJ se organiza agora para garantir que as conquistas da área sejam mantidas, mesmo que haja mudança de governo. Para isso, os conselheiros esperam para este ano a aprovação de um pacote de projetos na Câmara Municipal: Estatuto de Juventude, Fundo de Juventude e Plano Municipal de Juventude. Além disso, existe a proposta de tornar o conselho deliberativo. Yuri Moura, presidente da CMJ, explica os objetivos. “Queremos garantir neste ano o que já está previsto nas leis. A lei para tornar o conselho deliberativo e os outros projetos já estão sendo mandados para a Câmara através do Gabinete do Prefeito. O número de vagas também deve aumentar de 15 para 19, buscando representar mais setores no conselho. O plano vai fixar políticas públicas para a juventude nos próximos 10 anos e o conselho vai cobrar a realização das metas. Não é obrigado a seguir, mas ajuda o poder público a ter uma direção, um caminho a trilhar já planejado anteriormente”, informou Yuri Moura, que também é da Coordenadoria de Políticas Especiais para a Juventude, ligada ao Setrac. O Fundo Municipal de Juventude será constituído de uma receita de 2,5% da arrecadação do IPTU ou do ISS. É o principal projeto que garante recursos para o setor. A área já conta com uma emenda do deputado estadual Robson Leite (PT) para realizar ações neste ano. O deputado protocolou uma emenda de R$ 200 mil ao orçamento estadual de 2012 para a Promoção e Defesa dos Direitos da Juventude de Petrópolis. Com essa verba, a meta é montar o Centro de Referência da Juventude (CRJ), que já existe no Rio de Janeiro e Niterói. Com o intuito de fortalecer o conselho e torná-lo mais participativo, a direção procura dar voz a todos os segmentos. Na cidade já existem 10 juventudes partidárias, três com representação no CMJ (JPT, JPSDB e JPSB). Contudo, Yuri alerta que a falta de presenças nas reuniões mensais pode acarretar em exclusão. Na Lei 6313/2005 está previsto que o conselheiro que faltar a três reuniões consecutivas ou a cinco reuniões alternadas sem a devida justificativa será substituído automaticamente. Foi assim que a tradicional Associação Petropolitana de Estudantes (APE) perdeu a cadeira para a Juventude do PSB. Fonte: Tribuna de Petrópolis.

domingo, 1 de janeiro de 2012

UJS Petrópolis Firme e Forte na Luta !!! FELIZ 2012


Após um ano de muita luta e muita vitoria a UJS Petrópolis retorna ao protagonismo político na cidade como a principal força juvenil do município. O balanço não poderia ser melhor, hoje a UJS Petrópolis conta com representantes em diversos grêmios estudantis e em vários outros seguimentos juvenil.

No movimento estudantil a UJS Petrópolis esteve presente nos congressos da União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ), da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Estadual dos Estudantes Secundaristas (UEES-RJ) sendo a 3 maior bancada do estado do Rio de Janeiro e do Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES). Vale ressaltar que a UJS é a força que dirige todas as entidades representativas dos estudantes a vários anos, demonstrando a sua competência e vanguarda.

Estivemos presentes também na 1ª Conferência Municipal de Juventude compondo com outra força a maior bancada da conferência. Na 1ª Conferência Estadual de Juventude e na 2ª Conferência Nacional de Juventude, tivemos presença massiva e com grande qualidade. Ajudamos a elaborar as políticas publicas de interesses da juventude Brasileira. 

A participação da UJS Petrópolis também foi destaque no movimento #OupeBrasília na Luta pelos 10% do PIB pra Educação, 50% do Fundo Social do Pré-Sal e à aprovação do Estatuto da Juventude. Reafirmamos nosso compromisso de pressionar no avanço de um país com uma educação digna e de qualidade.


O ano de 2011 termina com saldo positivo para a UJS Petrópolis e na certeza de que 2012 teremos muitas lutas e conquistas a fazer desejamos a todos os filiados e amigos que estiveram conosco boas festas e um excelente Ano Novo!

Entre conosco nessa luta! Pela Juventude, pelo Brasil rumo ao Socialismo!
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