sábado, 22 de setembro de 2012

#UJS28anos em defesa da juventude, do socialismo e do Brasil

Era o início da primavera de 1984. O Brasil já amargava 20 anos de ditadura militar, tempos de muita dor, morte, perseguição política e autoritarismo. O regime já caducava, a anistia política em 1979 havia renovado a esperança de liberdade, trouxera de volta ao país centenas de militantes, artistas, intelectuais e lutadores sociais. Mas o povo queria mais: a ditadura perdia força, estava próximo o fim de um longo inverno sombrio e tenebroso. Nas ruas, multidões clamavam pelas “Diretas já” e por liberdade no Brasil. A chegada daquela primavera reascendia o sonho da juventude.
Foi no dia 22 de setembro de 1984 que centenas de jovens vindos de todo o país, desafiaram a repressão e o autoritarismo e se reuniram no plenário da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo para fundar a União da Juventude Socialista.
Com os versos de Castro Alves, eleito ali o patrono da UJS, Aldo Rabelo lia o manifesto “Em defesa da Juventude e do Socialismo” e dava início a uma bela história de rebeldia, combatividade e conquistas: “Somos jovens operários, camponeses, estudantes, artistas e intelectuais. Buscamos o futuro e a liberdade, os direitos que nos são negados, a esperança banida, a vontade subjugada.”
 Ousadia para conquistar o voto aos 16 anos e a cara pintada para derrubar o presidente Collorido

 Uma marca que atravessa os 28 anos de existência da UJS é sempre estar ao lado da juventude e do povo brasileiro em suas lutas, abrindo espaço para a conquista do novo. Foi assim que em 1988, durante a Assembleia Nacional Constituinte, a UJS foi protagonista de uma das principais conquistas da juventude: o voto aos 16 anos. Após muita pressão de centenas de jovens que ocupavam as galerias da Câmara Federal, 316 Deputados votaram a favor da medida e apenas 99 contra. Os deputados Hermes Zaneti (PMDB-RS) e Edimilson Valentim (PCdoB-RJ), autores da proposta, abriram uma bandeira do Brasil e outra da UJS. O triunfo fez a entidade não apenas ficar conhecida por milhões de jovens, como também ser reconhecida como a principal responsável por essa conquista.
 
Fora Collor
Em 1992, novamente a UJS é essencial para a democracia brasileira. Dessa vez para derrubar Fernando Collor da Presidência, o presidente corrupto. Com participação destacada no movimento estudantil, a UJS aprova nas diretorias da UNE e da UBES o lançamento da campanha “Fora Collor, Impeachment já”. Os estudantes tomam as ruas de todo o país e com a cara pintada são decisivos para a derrubada de Collor.
 Anos 90 – a resistência ao neoliberalismo tucano
 Entre os anos de 1994 e 2002 o Brasil amargou mais um período difícil. Os governos de FHC jogam o país numa profunda crise econômica gerando desemprego e agravando a desigualdade social. As privatizações dilapidaram o patrimônio público e entregaram de mãos beijadas ao capital financeiro mais uma grande parcela das riquezas do povo brasileiro. Atuamos com destaque no Fórum Nacional em Defesa do Trabalho, Terra e Cidadania, nas lutas contra as privatizações das estatais e do desmonte da educação pública.

 Os meninos e o povo no poder
 Em 2002 a UJS ajudou a escrever uma nova página de esperança e conquistas para o povo brasileiro ao participar ativamente da campanha presidencial vitoriosa de Lula. Nos oito anos de governo Lula a juventude reencontrou a esperança de viver num país que pode dar certo. Milhões de empregos foram criados, o Prouni possibilitou o acesso à universidade a mais de um milhão de jovens, e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil é uma conquista que pode transformar o esporte numa grande ferramenta oportunidades para a juventude.

8 anos de FHC e os 10 anos dos governos de Lula e Dilma
Os processos pelos quais o Brasil passou foram todos acompanhados e defendidos pela UJS. Se o país amargou por oito anos uma política voltada para as elites, sob a péssima administração de FHC e éramos vistos como “vira-latas” diante do mundo, hoje muitas coisas mudaram. Somos um dos países que mais cresce no mundo, a sexta maior economia. O processo que começou em 2002, ao eleger Lula, depois reelegê-lo, e em 2010 proporcionou a eleição de Dilma Roussef é uma das maiores conquistas da UJS e de todo o povo brasileiro.
Do primeiro ano de governo de Fernando Henrique Cardoso até o momento passaram-se 18 anos.
Os últimos 10 anos foram de grandes avanços para o país, entretanto, muitas bandeiras da juventude ainda não foram contempladas, como o investimento efetivo de 10% Pib para educação – o ensino fundamental e médio continuam amargando baixos índices de qualidade – e mesmo a ampliação massiva da universidade pública não foi conquistada. Temos muito orgulho de ter construído o maior programa de democratização do ensino superior – o Prouni -, entretanto, a verdadeira democratização da universidade deve ocorrer com a ampliação das vagas na universidade pública. Passados 10 anos, não aceitamos os argumentos da herança pesada de FHC, a responsabilidade do que não avançou é do presente e não do passado.
 
 
UJS nas redes e nas ruas, lutando por um Brasil dos nossos sonhos
Se anteriormente nossas manifestações tomavam conta das ruas, hoje ela se soma as redes.
Este ano, no 16º Congresso Nacional da UJS, conseguimos mobilizar mais de cem mil jovens por todo o Brasil. Sob o tema “Nas Redes e Nas Ruas- Lutando por um Brasil dos nossos sonhos”, expressamos nossa vontade por mudanças duradouras e mais profundas em nosso país e no mundo.
 
Fonte: UJS Nacional (http://ujs.org.br/portal/?p=8907)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Nota de apoio da UJS Petrópolis a Rubens Bomtempo


JUVENTUDE TEM ATITUDE
 



Se há algo que a história não pode apagar é o peso da juventude no processo que se entende como transformação. Quem é jovem muda. Sempre mudou. Como diria Ernesto Che Guevara: “Ser Jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética!” Mesmo no momento em que encara a primeira decepção, no instante em que solta à voz em um show de rock, numa roda de samba ou na primeira vez que saboreia o gosto da liberdade. Ao calçar seus tênis, furado ou novinho em folha, e sair às ruas, ao encarar o medo e os desafios que a vida impõe, os jovens acabam por transformar. Transformam o sonho em realidade. Transformam o velho em novo. Transformam o mundo.

Sem essa garra, seria impossível vislumbrar a luta pela construção de um mundo melhor, mais justo e soberano. O socialismo só será viável se contar com a participação dos jovens, a cada dia se mostra mais deslumbrados pelo sentimento de liberdade e união. São nossos sonhos que poderão dar consequência a tarefa de avançar nas relações sociais e construir uma alternativa democrática para o futuro da humanidade.

E quem terá coragem de dizer à juventude que sonhos são bobagens?
Foi assim que a União da Juventude Socialista (UJS) demonstrou, por exemplo, que é possível se mobilizar contra aqueles que não acreditaram na força dos jovens quando surgiu na luta democrática das Diretas Já! Depois pitamos as caras e nos mobilizamos para tirar o presidente corrupto. E assim, fomos a campo articular no corpo a corpo com os deputados o direito de votar aos 16 anos. Sem dúvida, essa página da história foi uma grande conquista para a UJS e para a juventude.

O Brasil possui um grande contingente populacional e identidade nacional, somos a 6ª economia do mundo e uma nação ainda com enorme potencial. Esse momento, portanto, apresenta condições positivas para imprimir uma agenda de reformas estruturais, capazes de elevar o Brasil e cada município a patamares superiores de desenvolvimento.

Nessa semana, a UJS de Petrópolis iniciou uma batalha muito importante em nossa cidade. Onde a juventude reafirma para a sociedade, um nome capacitado para pautar as lutas da classe trabalhadora e da juventude nas eleições 2012. E estaremos a debater em cada escola, em cada Universidade, em cada bairro, em cada rua e em sua casa, esse projeto político apresentado pelo candidato a prefeito Rubens Bomtempo com isso a UJS vem através desta nota reforçar o seu apoio à eleição do candidato a Prefeito Rubens Bomtempo, assim como foi tomado o seu posicionamento na plenária realizada no dia 05 de Julho, a qual contou com diversos jovens filiados a entidade, onde discutiram os motivos de apoiar o candidato da coligação unidos por Petrópolis experiência e competência para voltar a crescer. A unanimidade foi de que o melhor nome para continuar trabalhando pela juventude de Petrópolis é Rubens Bomtempo. Foi nessa gestão que a juventude foi protagonista de sua própria história. Conquistamos o Passe livre para os estudantes do ensino médio, a implantação do Conselho Municipal de Juventude, a conquista do Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), e diversos programas e projetos desenvolvidos por sua gestão, entendendo que a melhor proposta de juventude é da UJS, por isso reafirmamos nosso apoio ao candidato Rubens Bomtepo.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

UJS INTENSIFICA CAMPANHA DE BOMTEMPO NA RETA FINAL DAS ELEIÇÕES



Nessa reta final das eleições Petropolitana a União da Juventude Socialista intensifica sua participação na campanha do candidato a prefeitura de Petrópolis, alem de levar o debate a juventude nas escolas e universidades a UJS lança um perfil no Facebook: http://www.facebook.com/profile.php?id=100004278608327 e também um blog: http://juventudecombomtempo.blogspot.com.br/2012/09/presidente-da-uniao-estadual-dos.html
com o objetivo de trazer o debate eleitoral também para as redes, essas 2 ferramentas iram  informar os jovens e também debater de fato de fato diretamente com a juventude o porque a UJS tem a certeza de que Bomtempo é unica opção de termos uma cidade com um olhar especifico e carinhoso com a juventude de Petrópolis..

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A síndrome Jango, aos 50


O poder político das empresas de comunicação – adversárias da regulação civilizada da mídia – torna governos reféns do atraso.

Crianças fazendo perguntas de adultos para “celebridades” surgiram como nova atração da Bandeirantes nas noites de domingo. Concorriam com Faustão na Globo, Silvio Santos no SBT e Gugu na Record, evidenciando que o controle remoto não serve mesmo para nada. Troca-se de canal, mas o nível continua o mesmo.

O telespectador, vítima da TV, não tem para quem reclamar quando vê uma criança perguntando a uma “celebridade” como foi a sua primeira relação sexual

A Bandeirantes tentou inovar, e acabou colocando no ar um programa chamado Conversa de Gente Grande. Constrangedor. Menores de 12 anos entrevistavam “celebridades” com perguntas – algumas claramente formuladas pela produção do programa – destinadas a provocar risadas nos adultos.

Para Alexandre Frota, uma criança perguntou como tinha sido “a primeira vez”. Outra quis saber se Sabrina Sato havia feito “o teste do sofá” para trabalhar na TV. Como se nota, a escolha dos entrevistados e das perguntas enquadra-se perfeitamente no artigo da Constituição que estabelece preferência, nos programas de rádio e TV, para conteúdos com “finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas”.

O que fazer? Infelizmente muito pouco. Não há para quem reclamar. No Brasil, ao contrário do que acontece nas grandes democracias do mundo, não existe um órgão regulador capaz de ouvir o público e dialogar com as emissoras. A existência desse órgão foi prevista em alguns dos 19 anteprojetos de lei para o rádio e a televisão, elaborados desde os anos 1980, nunca levados adiante. Continuamos com a mesma legislação que, em 27 de agosto, completou 50 anos.

Os governos brasileiros sofrem, na radiodifusão, da síndrome Jango. Quando a lei entrou em vigor, João Goulart era o presidente da República. Ele vetou 52 artigos do texto aprovado no Congresso, a maioria de interesse dos radiodifusores. No entanto, de forma inédita, o Parlamento brasileiro derrubou os vetos presidenciais, mostrando, em 1962, uma força até hoje inabalável.

Menos de dois anos depois, esses mesmos radiodifusores, aliados a outros setores da mídia, obtiveram uma vitória maior: derrubaram o presidente da República, integrados que estavam ao movimento civil-militar de 1964. Essa talvez seja a razão principal da timidez de todos os governos, de lá para cá, levar adiante o debate em torno de uma nova lei para a radiodifusão.

Há 50 anos o Brasil tinha 71 milhões de habitantes e só 5% possuíam um aparelho de TV. Hoje somos quase 200 milhões e a televisão está em 98% dos domicílios. Hábitos, valores e costumes eram bem diferentes. A pílula anticoncepcional não havia sido inventada nem a minissaia era moda. Era um país rural, com 80% da população morando no campo. Hoje é o inverso, mas a lei permanece a mesma. Sem falar das diferenças tecnológicas. O videoteipe era a grande novidade, permitindo, por exemplo, que Chico Anísio contracenasse com ele mesmo, e os jogos da Copa do Mundo no Chile pudessem ser vistos aqui, no dia seguinte. Tudo em preto e branco.

Uma lei feita para aquele momento é incompatível com os tempos atuais. Por ser tão desatualizada não regula nada e permite abusos. Como o aluguel de horários para igrejas, a propriedade de vários meios de comunicação por um mesmo grupo empresarial, a falta de diversidade nas programações, a renovação das concessões de rádio e TV sem debate público, entre outras aberrações.

É óbvia a necessidade de uma lei de meios. Aliás, ela já está pronta há muito tempo. Há contribuições, por exemplo, dos ministros Sergio Motta e Juarez Quadros, dos governos Fernando Henrique, e, mais recentemente, do ministro Franklin Martins, no segundo governo Lula. Mas aí entra em cena a síndrome Jango. O poder político das empresas de comunicação – ferozes adversárias das mudanças – atemoriza os governos, tornando-os reféns do atraso. E o telespectador, vítima da TV, não tem para quem reclamar quando vê uma criança perguntando a uma “celebridade” como foi a sua primeira relação sexual.

Fonte: UJS Nacional Por: Laurindo Lalo Leal Filho

Vitória da educação: governo criará Bolsas para manter cotistas nas universidades

 
Após ter sido sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Lei de Cotas Sociais (12.711/2012 – destina 50% das vagas das universidades públicas para alunos vindos das escolas públicas) os estudantes, movimentos sociais e estudantis comemoram uma nova vitória: a decisão do governo em implantar medidas que impeçam que os alunos abandonem seus cursos.

Hoje (11), o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) anunciaram que serão criadas bolsas auxílio para ajudar os alunos com os gastos no transporte, nos livros/ materias para o curso e na conciliação dos estudos com o trabalho. Porém, os valores a serem distribuídos ainda não foram definidos.

Segundo o secretário executivo do Seppir, Mário Lisboa Theodoro, uma ideia já pensada para os alunos negros, é criar centros de convivência negra nas universidades, como já existe na federal de Brasília (UnB), primeira a implantar o sistema de cotas no Brasil.

“Nós estamos trabalhando junto com o Ministério da Educação num grande programa que vai facilitar a permanência do estudante, não só a partir de auxílio permanência, mas também de adaptar a universidade para esse público.”, afirma Theodoro.

De acordo com o governo, com a nova lei, nos próximos quatro anos, o número de alunos negros cotistas deverá ampliar de 8,7 mil para 56 mil estudantes. Com isso, espera-se que as desigualdades sociais diminuam: “Se é pela escolaridade que se abrem as portas do emprego, as desigualdades tendem a ser minoradas”, declara Já para a coordenadora-geral para Educação de Relações Étnica-Raciais do MEC, Ilma Fátima de Jesus.

“Teremos profissionais negros de nível superior, gabaritados e em quantidade que não temos hoje. Vamos ter uma elite intelectual mais com a cara de todo o povo”, complementa Theodoro.

Outra medida que o governo tomará ainda será monitorar o desempenho acadêmico e o ingresso no mercado de trabalho dos cotistas formados. “Estamos verificando em alguns momentos e em situações pontuais estigmas com relação aos cotistas, o que é um absurdo. Nós vamos monitorar para saber se há algum problema no mercado de trabalho”.

Fonte: UJS Naciional
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