Sobre a UJS


1984: Enquanto as fardas ainda se faziam presentes em Brasília, jovens anunciavam na Assembléia Legislativa de São Paulo “Somos jovens operários, camponeses, estudantes, artistas e intelectuais. Buscamos o futuro e a liberdade, os direitos que nos são negados, a esperança banida, a vontade subjugada”. Mais de 600 jovens presentes afirmaram a necessidade de luta por um Brasil socialista. Estava fundada a União da Juventude Socialista. 
1988: O direito de votar aos 16 anos é uma vitória da UJS que com muita luta consegue articular apoio político e levar adiante a votação que garantiu a histórica conquista à juventude brasileira. A UJS exerceu grande protagonismo nas eleições municipais do mesmo ano, sobretudo em São Paulo, onde atuou a favor da unidade da esquerda se esforçando para que os jovens tirassem seu título de eleitor. 
1992: UJS organiza o “I Ecos da Juventude” onde foram apresentados trabalhos de artes plásticas, literatura, teatro e música. Apesar da ofensiva midiática contra o socialismo, as grandes lutas de enfrentamento a onda neoliberal culminam com as manifestações que derrubaram o presidente Collor de Mello, a juventude foi a linha de frente nas ruas! 
1997: UJS atua com destaque contra a onda de privatizações efetivadas pelo governo FHC, que de forma corrupta, conseguiu aprovar a reeleição para o governo federal. A entidade se ocupa também com os preparativos para a XVI Festival Mundial da Juventude, no mês de julho, em Cuba. A UJS definiu 1997 como o Ano Che Guevara em função dos 30 anos da morte do líder guerrilheiro. 
2002: O ano de 2002 começa com a segunda edição do Fórum Social Mundial, em Porto Alegre. A histórica recepção a Lula no evento, por parte das juventudes de diversos partidos, demonstram o que estaria por vir naquele ano. Luis Inácio Lula da Silva é eleito presidente do Brasil! No final do ano a UJS debate a nova situação do país e coloca a questão do emprego como prioritária. 
2005: 2005 foi o ano em que a juventude brasileira barrou a tentativa de golpe da direita e da grande mídia. Uma onda de denúncias de corrupção atingiu membros do governo e do Congresso Nacional. Porém no dia 16 de Agosto, a UJS aliada a diversos movimentos sociais colocam 30 mil pessoas em frente ao Congresso demonstrando que o povo não cederia às tentativas golpistas.
2006: 2006 traz grandes conquistas para o campo popular. Manuela D’Ávilla, dirigente da UJS, foi eleita deputada federal no Rio Grande do Sul pelo PCdoB, sendo a mulher mais votada do Brasil. Lula é reeleito e em Março deste mesmo ano um ex-presidente da UJS assume responsabilidades de Estado: Orlando Silva Jr. assume o Ministério do Esporte. 
2009: Como parte das comemorações do 25º aniversário, a UJS lança a campanha “Canto a Esperança de um Mundo Novo”, que busca debater a grave crise do capitalismo, que acabava de eclodir tendo como epicentro os EUA, e retomar a ofensiva ideológica do campo revolucionário após a avalanche neoliberal apontando assim a necessidade de superar o sistema em crise. 
2010: Para dar continuidade no projeto progressista, a UJS apoia a candidatura vitoriosa de Dilma Roussef, eleita primeira mulher presidenta do Brasil.
2013: Após o anúncio de aumento das passagens de ônibus e metrô, milhares de pessoas saem às ruas de São Paulo, o movimento rapidamente se espalha por todo Brasil e a mídia tenta desestabilizar o atual governo manipulando as pautas das ruas. O aumento das passagens é cancelado após as mobilizações e o governo propõe aos brasileiros 5 pactos para o desenvolvimento do país. A UJS esteve presente nas ruas em todos os momentos lutando contra os que tentavam desviar as legitimas demandas do povo brasileiro.    

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