sábado, 9 de março de 2013

UJS Mulher: Ser socialista é ter mulheres no poder!

Nos últimos 10 anos, avançou no Brasil, a implementação de políticas públicas para as mulheres, fruto da luta do movimento organizado de mulheres e feministas. No entanto, as mulheres brasileiras ainda estão longe de alcançar sua plena emancipação. Ainda vivemos em uma sociedade culturalmente machista.

A eleição da presidente Dilma, sem dúvidas, representou uma conquista histórica para as mulheres brasileiras. Mas, não é tudo.

A representação política das mulheres nos espaços de poder não representa sua real força na construção do desenvolvimento nacional. As mulheres são 51% da PEA, do eleitorado brasileiro, têm na sua maioria, 3 anos a mais de escolaridade que os homens e ainda ganham 30% a menos no mercado de trabalho.

Os desafios são ainda maiores quando falamos das jovens mulheres. Dos 5,3 milhões de jovens, as mulheres pardas, pretas e indígenas de 18 a 25 anos são a maioria e estão entre os 40% mais pobres do país, além de não estudar e não trabalharem. A gravidez precoce e a falta de creches são alguns dos motivos que as levam a abandonar os bancos da sala de aula.
Uma nova sociedade é possível!

O capitalismo acentua as desigualdades entre homens e mulheres, precariza a mão de obra feminina, gera guerras, violência e feminiliza a pobreza. A crise do atual sistema abalou o mundo inteiro e vitimou principalmente a juventude e as mulheres. Portanto, a plena emancipação da mulher não se dará nos marcos do capitalismo. Ser feminista, neste contexto, não é apenas uma luta justa, mas necessária.

A UJS luta por uma sociedade justa e igualitária, onde homens, mulheres, jovens possam ter os mesmos direitos, uma sociedade socialista. E a construção de uma nova sociedade perpassa pelo combate a todas as formas de opressão da mulher. Muitas mulheres na história já traçaram esse caminho, Anita Garibaldi, Rosa Luxemburgo, Alexandra Kolontai, Olga Benário, Loreta Valadares.

Hoje, temos inúmeras referência; a presidente Dilma Rousseff, a deputada Manuela D’Ávila, líder do PCdoB na Câmara, e Manuela Braga, que está à frente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, são representantes da força feminina no poder, entre tantos outros exemplos de mulheres batalhadoras, que lutam dia a dia para transformar o país em uma nação onde não prevaleçam essas desigualdades.

Ser feminista, socialista é ser revolucionária. É ter mulheres no poder! A frente de jovens mulheres feministas da UJS compreende esse desafio e convoca todas as jovens a dar continuidade a essa luta. Lutemos!

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Hoje, algumas bandeiras de lutas são estratégicas, no Brasil, para avançarmos na emancipação da mulher. Neste dia 8 de março renovemos a necessidade de atualidade da nossa luta. Vamos ocupar as ruas por:

1. Espaços de poder: Reforma Política com lista fechada e alternância de gênero

2. Democratização da Mídia: Somos mulheres e não mercadoria;

3. Mercado de trabalho: Igualdade Salarial já!

4. Combate a violência contra mulher: Pela plena implementação da Lei Maria da Penha.

Construção de mais delegacias da mulher e equipamentos de atendimento a mulher vitimada;

5. Legalização do Aborto: Nem uma jovem a mais pode morrer. Aborto é questão de saúde pública!

6. Educação: Menos juros, mais creches!Por uma educação não sexista
 
7. Sou mulher, feminista da União da Juventude Socialista!

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