segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Professor de qualidade é professor valorizado

Fica impossível falar da problemática das escolas brasileiras sem esbarrar na questão da desvalorização dos professores no país. Receber pouco, trabalhar em vários turnos e escolas diferentes e com material didático defasado, é a realidade desses trabalhadores. Talvez, uma das classes mais desvalorizadas no Brasil.

E exatamente isso que aponta uma pesquisa, divulgada em outubro passado, da Fundação Internacional Varkey Gems, sediada em Londres. No índice – que avaliou 21 países-, o Brasil ficou em penúltimo lugar. Em primeiro lugar aparece a China, seguida da Grécia, Turquia, Coreia do Sul e Nova Zelândia.

Os países analisados foram selecionados pelo desempenho no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Foram feitas mil entrevistas em todas as 21 nações analisadas, que levaram em conta o status de professor, a recompensa recebida pelo trabalho e a organização do sistema de ensino. O Brasil ganha apenas de Israel.

Esse profissional passa boa parte da vida na “corda bamba” por ter que se desdobrar entre mais de um local de trabalho para driblar um salário indecente. Uma profissão que têm (ou deveria ter) a tarefa e responsabilidade principal de encher de bons conhecimentos e sonhos, as mentes de milhões de crianças e adolescentes em formação.

A defesa da escola pública e a valorização dos professores, importantes pautas que irão mover alguns dos debates no 40° Congresso da União Brasileira de Estudantes Secundaristas que dessa vez, acontecerá em duas cidades mineiras: Contagem e Belo Horizinte, entre o dia 28 de novembro e 1° de Dezembro. Participe!

#VemPraRua pra mudar a escola no Brasil

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