domingo, 16 de março de 2014

UJS protagoniza greve da Fatec/Etec e pede fora Alckmin


1185116_720104204698252_631851339_nDe baixo de chuva, a União da Juventude Socialista marca presença no terceiro grande ato por mais infraestrutura nas Fatecs e Etecs do estado de São Paulo

A greve que teve início no dia 17 de fevereiro e foi organizada por funcionários e professores das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do estado de São Paulo, cobra plano de carreira para professores e funcionários, reajuste salarial, melhorias nas estruturas das instituições, bolsa de iniciação científica, mais laboratórios e bibliotecas para os alunos, contou com mais um ato de apoio ao movimento, organizado pela UEE-SP e o Sindicato dos Trabalhadores ( Sinteps), na tarde de ontem(11/03) , em frente ao Museu de Artes de São Paulo ( Masp), na Avenida Paulista.


Este foi o terceiro grande ato por Etecs e Fatecs com mais qualidade e infraestrutura, depois de 15 dias de greve, a resposta obtida pelo governador foi um plano de carreira onde se estabelece um limite de 10% do corpo docente em regime de jornada integral, quando em qualquer outra universidade estabelece-se um mínimo de 1/3 dos docentes. Essa quantia irrisória de professores prejudica a produção de pesquisa científica e, consequentemente, a capacidade de captar bolsas de iniciação.

Além disso, os estudantes começam a sofrer perseguições do governo: provas e seminários antecipados, sanções disciplinares a quem tenta construir o movimento em determinadas unidades, agressões e ameaças de reprovação.

No dia 10 de março, aconteceu uma reunião com secretários do governo e a superintendente do Centro Paula Souza, Laura Laganá, após o encontro Arthur Miranda, presidente do DCE FATEC e militante da UJS, afirmou que as lutas pelas Faculdades Tecnológicas de qualidade continuam.

“Eles afirmam que a as Fatecs e Etecs não têm orçamento suficiente. Não aceitamos essa resposta. Continuaremos lutando para que nossas pautas e a dos professores sejam devidamente atendidas”, falou o presidente.

Dessa vez, o ato desceu a Rua Brigadeiro Luiz Antônio e seguiu rumo à ALESP (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), junto com os professores e técnicos- administrativos e ocuparam a galeria dos deputados para intensificar e adiantar a aprovação de um plano de carreira justo para os professores e funcionários do Centro Paula Souza.


“A greve continua até alcançarmos os objetivos dos professores e estudantes”, diz Carina Vitral, presidente da UEE SP, que saudou os estudantes e funcionários por se manterem firme na luta por melhorias nas instituições de ensino. Carina diz ainda, que as Etecs e Fatecs são as principais bandeiras do governo Alckimin e a realidade está muito distante da mostrada no comercial.

A presidente da União Nacional dos Estudantes, Virginia Barros, parabenizou todos os estudantes , professores e servidores presentes na manifestação. “Essa luta não é apenas dos estudantes ou dos professores. Essa luta pertence a todos que se preocupam com um futuro mais próspero pra o estado de São Paulo”, diz.

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